JOSÉ HORTA MANZANO
Dizem que a expressão contramão nasceu no Rio de Janeiro faz mais de um século. Naquela época, as ruas estreitas da cidade tinham dificuldade para comportar o crescente volume de carroças, carruagens, landôs e da incipiente frota de automóveis. Para regular o tráfego, as autoridades afixaram, em certas esquinas, uma placa indicando que naquela rua a circulação passava a ser permitida num sentido só. E qual foi o visual escolhido? Pois justamente o desenho de uma mãozinha com o indicador apontado para a direção autorizada. A partir daí, quando um veículo circulava na direção errada, o povo passou a dizer que ele rodava “contra a mão”. Com o tempo, a gramática se encarregou de consagrar a expressão e aglutinar-lhe os termos.
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