Os psicólogos explicam: “Quem quer faz. Quem não quer tenta”. É por isso que os políticos morrem de amores pelo dissílabo. É um tal de vou tentar fazer, vou tentar conseguir, vou tentar liberar, vou tentar resolver. E por aí vai. Cobrados, os demagogos têm a resposta na ponta da língua: “Tentei, mas não obtive êxito. Vou tentar de novo”. Você acredita? Eu não.
Tentar tem uma multidão de fãs. Eles jogam no time dos que empurram com a barriga. Deixam pra amanhã o que podem fazer hoje. Se possível, pra depois de amanhã. Com um jeitinho, pro Dia de São Nunca. Quem quer ser convincente tem de ser afirmativo. Manda o tentar pras cucuias. Sem ele, a promessa convence: Vou fazer o empréstimo. Vou conseguir a informação. Vou liberar os documentos. Vou resolver o problema do endividamento das famílias.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…