Feiras têm patronos. Eles funcionam como paraninfos, protetores, padrinhos do evento. A honraria constitui prova de reconhecimento do trabalho desenvolvido pela pessoa escolhida. Formandos têm patronos. Academias têm patronos. Forças Armadas têm patronos. José de Alencar, por exemplo, é o patrono da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras. Caxias é o patrono do Exército. Santos Dummont, da Aeronáutica. Tamandaré, da Marinha.
Reparou? São todos homens. Mas os tempos mudaram. Mulheres têm merecido o privilégio. Como chamá-las — patronas ou patronesses? O dicionário registra as duas formas. Patronesse, diz o Aurélio, é a “senhora que organiza ou patrocina festa ou campanha de beneficência”. Não é o caso da Feira do Livro & cia. Nem das formaturas. Elas são patronas.
Outra acepção
Patrona tem verbete no dicionário. Uma das acepções: sacola de couro para viagem. Outra: cartucheira. Nada a ver com formaturas, academias ou feiras. A patrona da Feira do Livro é o feminino de patrono, como menina é o feminino de menino; garota, de garoto.
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