Graça vota no Rio. Cedinho chegou à zona eleitoral, identificou-se e se dirigiu à urna. Surpresa! Na cabine de votação, estava escrito cabina. A forma soou esquisita. Seria engano do Tribunal Superior Eleitoral? Digitou o número do candidato e correu pra casa. Lá, consultou o dicionário. O pai-de-todos-nós confirmou. A palavra nasceu inglesa. Na língua de Shakespeare, grafa-se cabin. De lá, passou para o francês. Virou cabine. Resolveu, então, dar uma voltinha no português. Transformou-se em cabina.
Por que Graça estranhou a forma? É que os brasileiros preferem cabine. Os portugueses, cabina. Mas os puristas odeiam uma e outra. Dizem que são galicismos. Sugerem substituir as francesinhas por camarote, compartimento, guarita, abrigo, cubículo. O conselho entra por um ouvido e sai pelo outro. Cabine reina majestosa em Pindorama. Daí a conclusão: talvez o TSE tenha se naturalizado portuga.
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