João Marcelo é louco por corujas. Encanta-se, sobretudo, com a capacidade que elas têm de virar o pescoço pra todos os lados. Outro dia, o garotão leu a fábula “A águia e a coruja”. Com ela, aprendeu o significado da palavra corujice. Ficou curioso ao ver a grafia do vocábulo com j. “Por que não é com g?”, pergunta ele.
As palavras têm família. Se o paizão se grafa com certa letra, ela se repete em todos os filhotes. É o caso de corujice, corujinha, corujeira, corujento, que vêm de coruja. É o caso, também, de todas as formas do verbo viajar (eu viajei, que eu viaje, ele viaje, nós viajemos, eles viajem).
Veja, João Marcelo. A 3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo viajar (que eles viajem) se pronuncia do mesmo jeitinho que o substantivo a viagem. O nome, que não tem compromisso com a família viajar, se escreve com g.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…