Viva! A chuva chegou. Depois de longa estiagem, a natureza faz a festa. O verde renasce, as árvores se cobrem de folhas, as flores explodem em cores. O verbo chover ganha empregos poéticos. Aí, todo o cuidado é pouco:
1. Quando indica fenômeno da natureza, o dissílabo é impessoal. Só se conjuga na terceira pessoa do singular: Chove muito na primavera. No ano passado, choveu mais que neste ano. Choverá no fim de semana?
2. Quando dá ideia de grande quantidade, chover não tem nada a ver com a água que cai do céu. Torna-se pessoal. Flexiona-se em todas as pessoas, tempos e modos: Choveram moedas na fonte do Palácio da Alvorada.
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