Al Martin
Manchete pescada na edição eletrônica de um grande quotidiano desta quinta-feira: «Câmara aprova punição para quem solicitar cheque caução em hospital».
Esquisito, não? É daquele tipo de frase inteligível somente para iniciados. Deixa a impressão de que a lei visa a proteger infelizes pacientes contra o esbulho provocado pela ganância de funcionários hospitalares.
Não é a lei que se engana de culpado: é o jornalista quem troca os pés pelas mãos. Teria ficado melhor assim:
Câmara aprova punição para hospitais que solicitarem cheque-caução.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…