O negrinho mais amado do Brasil? É ele mesmo — o café nosso de todos os dias. A bebida sofreu perseguições impiedosas. Acusaram-na de engordar, provocar taquicardia, fazer mal ao estômago. Tudo falso. Cientistas juram de pés juntos que o Coffea arabica faz muito bem à saúde sim, senhor.
Cafés espalham-se Brasil afora. A delícia ganhou até publicações especializadas. Uma delas: a revista Espresso. O nome despertou furor dos leitores. Eles dizem que o s deveria ser substituído por x. Verdade? Não. A letra faz a diferença.
Espresso vem do italiano. Na língua de Dante, significa o mesmo que na de Camões e Clarice. O nome não conhece o homófono expresso nem de elevador. Com s, dá um recado pra lá de sedutor. Quer dizer “cafezinho feito na hora com exclusividade pra você”. Que charme!
Rapidinho, por favor
A latina expresso joga em outro time. Entre os tantos significados, quer dizer rápido, sem delongas. Daí carta expressa e encomenda expressa. Convenhamos: quem quer pressa não tome café espresso. Tome café de garrafa.
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