“Você brocha.” O aviso vai figurar em embalagem de cigarro logo, logo. Tem dois objetivos. Um: assustar os amantes do tabaco. O outro: desestimular os que estão tentados a cair no vício.
A notícia suscitou polêmica. Não sobre a importância da advertência. Mas sobre a grafia. De um lado, havia os que juravam que a forma popular de nomear a impotência sexual se escreve com ch (brochar). De outro, os que defendiam a forma com x (broxar).
E daí? O jeito foi recorrer às fontes de consulta. O Vocabulário ortográfico da língua portuguesa (Volp), da Academia Brasileira de Letras, só registra brochar. No dicionário Houaiss, aparece brochar na acepção de impotência sexual. No Aurélio, brochar não tem nada a ver com a questão. Ambos citam broxar como forma chula, de uso desaconselhável.
Moral da história: a campanha merece nota 1000.
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