Abram alas. As férias chegaram. Do que a criança mais gosta? De brincar. Para meninos e meninas, tudo é festa. Sem cerimônia, eles pulam, nadam, pedalam, sobem em árvores, bancam o super-homem, enfrentam feras, vencem batalhas, pintam (desenhos e o sete).
Bons clientes, garotos e garotas não resistem à oferta de brinquedos. As lojas exibem carrinhos, bichinhos, bonecas, jogos, livros, motos, computadores, videogames. É só escolher. Eles não fazem cerimônia nem economia. Conjugam o verbo comprar. Coração mole, os pais põem a mão no bolso e atendem os pidões.
Resultado: a casa vira loja de brinquedos. Organizá-los requer tempo e paciência. A criança ajuda. Mas desiste logo, atraída por novas tentações. Ah, trabalheira! O que fazer? Montar uma brinquedoteca. Brinquedoteca rima com biblioteca, videoteca, discoteca. Reparou? Todas as palavras terminam com teca. As quatro letrinhas querem dizer isto: lugar fechado onde se guarda um montão de alguma coisa.
Que coisa? Biblioteca guarda livros. Videoteca, fitas. E brinquedoteca? Está na cara — brinquedos. Vamos à farra.
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