EcoMárcio Cotrim
À repetição de um som pela reflexão num corpo situado a certa distância chamamos eco. A palavra tem o berço no grego ekhó, mas o termo, na verdade, surgiu na mitologia. Era o nome de uma ninfa pela qual Júpiter se teria apaixonado, o que não agradou Juno, a mulher do rei dos deuses. Enciumada, ela teria transformado Eco num rochedo. Há quem defenda que a ninfa se apaixonou pelo belo Narciso – que a rejeitou por amar-se somente a si próprio. Eco escondeu-se num bosque e passou a viver vida solitária. Seu amor e sofrimento a transformaram em pedra. Só lhe restou a voz, cujo som ressoa eternamente. O amor de Eco por Narciso inspirou poetas como Ovídio e sua forte intensidade tem sido sopro para acesos casais ao longo dos séculos.
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