Capeta
Márcio Cotrim
Não vou falar aqui de capeta como diabo, demônio ou o cão chupando manga. Vou é lembrar do dono do bar Jazzmania, Edson Teixeira, em Arraial d’Ajuda, na Bahia, numa historinha que ouvi de Hebert Wilke Junior, morador do local, e do pesquisador Marcelo Duarte. Andava o Edson muito cansado. Um amigo sugeriu que ele tomasse guaraná em pó, garantindo ser um santo remédio. Edson dissolveu o guaraná em água, bebeu, mas não gostou do resultado.
Substituiu a água por aguardente e, aí sim, aprovou. Sua mulher, zelosa, adicionou mel e suco de limão, sem avisar ao marido. Um cliente do bar experimentou a mistura, gostou e espalhou a novidade: “Essa bebida é do capeta!”. Eis aí o berço dessa bebida típica da região baiana de Porto Seguro. Hoje, a receita leva ainda leite condensado, canela, groselha, abacaxi, vodca e gelo. Uma gororoba que faz muita gente se sentir acapetada e a fazer fila no bar.
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