Margarina
Márcio Cotrim
Em 1860, o imperador Napoleão III, para enfrentar violenta crise econômica e alimentar, instituiu prêmio a quem descobrisse um alimento similar à manteiga, destinado aos pobres a preço mais baixo. O ganhador foi o químico francês Hippolyte Mège Mouriés, que misturou sebo de boi com leite, água e úbere de vaca picado, substância que apresentava cor brilhante, de pérola. A gordura animal foi depois substituída pela vegetal de plantas tropicais, ricas em óleo como a palmeira e o amendoim. Essa, mistura que mais se aproximava da manteiga.
Chamou-a de margarina, que tem seu berço no grego margaron, pérola e possui nutriente denominado ácido margárico. Embora a contragosto, gordinhos têm trocado a deliciosa manteiga pela sengracice da margarina, convencidos de que assim, além de perderem peso – como diz a sedutora publicidade –, estão fazendo bem à saúde. É a tal história: mais vale um gosto que seis vinténs.
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