Aquário e piscina
Márcio Cotrim
Geralmente as pessoas confundem a acepção dessas duas palavras. Na verdade, aquário resulta da junção do termo latino acqua, água, mais o sufixo rium, lugar ou edifício. Quer dizer: aquário é um recipiente capaz de conter água, como ensina elementar etimologia. A criação de peixes em lugares fechados é prática muito antiga. Os sumérios eram conhecidos por manter peixes em tanques antes de prepará-los para a refeição.
A simples bola de vidro com abertura circular em cima e fundo plano, onde se mantêm peixinhos coloridos em água continua em plena moda para os adeptos de sofisticada piscicultura. Nela, a água tem que ser trocada em períodos regulares por água limpa, sem qualquer sistema técnico de filtragem.
Já piscina — do latim piscina, derivado de pisces, peixe — é um tanque de água próprio para natação, mergulho, saltos ornamentais e outras práticas esportivas como polo aquático, hidroginástica ou, simplesmente, recreação. Geralmente, é equipada com estação de tratamento própria para piscinas. Em suma — e com absoluto rigor –, o que hoje se conhece como piscina é aquário, e vice-versa, não é lógico? Não obstante, nenhum jornalista se atreve a comemorar os recordes mundiais de nosso campeão César Cielo como façanhas conquistadas em aquários de 50 metros.
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