O prédio do antigo DOI-Codi é de triste memória. Ali torturadores descarregaram todo o sadismo contra presos políticos. Com a proteção da censura, espancaram, estupraram, mataram. Mas, como não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe, a democracia voltou. Os desalmados receberam o perdão da lei. Mas não de pais, mães, avós, tios, amigos. A Comissão da Verdade veio para acertar as contas.
Na visita às instalações da casa do horror fluminense, dois parlamentares se estranharam. Um: o coronel deputado Jair Bolsonaro. Outro: o senador Randolfe Rodrigues. Ambos discutiram. Sem paciência, Bolsonaro atacou o outro da cintura pra baixo. Começou e bate-boca. Com ele, a questão: qual o plural da duplinha? Bate-boca joga no time de guarda-chuva, para-choque, porta-retrato. Formadas por verbo + substantivo, só flexionam o nome. Assim: bate-bocas, guarda-chuvas, para-choques, porta-retratos.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…