Ricardo Salles postou mensagem em que chama Rodrigo Maia de Nhonho. Com a repercussão, disse que era inocente. Alguém teria usado o perfil dele na rede pra fazer intriga. Será? Pelo sim, pelo não, a imprensa abriu generoso espaço para a troca de gentilezas. Resultado: pintou a dúvida de como escrever o apelido — com aspas ou sem aspas?
No caso de apelidos, codinomes ou alcunhas não vulgarizados, as aspas aprecem só na primeira referência: Rodrigo Maia, o “Nhonho”, Rodrigo “Nhonho” Maia, Maria das Graças “Xuxa” Menegel, Adílson “Maguila” Rodrigues, Valter Machado, o “Machadão”.
Ao longo do texto, se citado novamente, o apelido, aparece com a naturalidade de quem anda pra frente — sem aspas: A reação de Nhonho levou a ministro do Meio Ambiente a se retratar.
Quando o apelido é incorporado oficialmente ao nome, as aspas não têm vez: Xuxa, Luiz Inácio Lula da Silva, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…