Um texto caprichoso não cai do céu nem salta do inferno. É fruto da atenção plena. Pormenores aparentemente sem importância ganham relevo. Vale o exemplo das aspas. Ora elas abrigam o ponto. Ora deixam-no de fora. Como saber? A resposta é fácil como andar pra frente:
1. Se o período começa e termina com aspas, o ponto vai dentro da duplinha: “Não existe crime organizado. Existe polícia desorganizada.” A declaração é de Millôr Fernandes.
2. Se o período começa antes da citação, o ponto vai fora: Ninguém acredita na desculpa de que “parafuso frouxo detonou o apagão”.
Pontos de interrogação ou exclamação que integram a frase citada ficam dentro das aspas: Uma pergunta deve orientar todos os redatores: “O que eu quero com meu texto?”
Reparou? Nada de dose dupla. O ponto da citação vale para o período.
Aspas simples
Como tratar as aspas dentro das aspas? Só há um jeito – usar aspa solteirinha. Assim: “Catalão pede `humanização´da cozinha”. “Ele declarou que `faria o show´mesmo contra a vontade do organizador.”
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