Rebeca Ramos Silva é repórter do Correio Braziliense. No trabalho, os verbos que mais conjuga são conversar, entrevistar e perguntar. Acredite: não é tarefa fácil. Eis uma das barreiras: “Parece que os apelidos servem para deixar as pessoas em saias justas. Olha o caso dos motociclistas. Quando ingressam nos motoclubes, eles recebem um apelido ou já trazem algum de infância. Dessa forma, não adianta chamá-los pelo nome de batismo, pois ele deixa de existir. O engraçado, no entanto, é o constrangimento que os apelidos causam. Como entrar em contato (sem conhecer a pessoa) e pedir para falar com o senhor Cheio de Pulga ou o Coro Seco? É, no mínimo, uma situação digna de muita risada. Alguns apelidos, de tanto tempo que acompanham os donos, acabam se transformando em nomes próprios. Olheira, Cabeça, Bombinha receberam os apelidos ainda na adolescência. Resultado: poucas pessoas sabem o verdadeiro nome dos rapazes”.
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