No encontro do Brics, Bolsonaro recebeu quatro chefes de Estado — Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se deve ao acaso, pois, o uso e abuso da palavra anfitrião. Com o protagonismo, pintou a curiosidade pela etimologia do vocábulo. A origem está na mitologia grega.
Anfitrião era marido de Alcmena. Ele foi lutar na guerra de Tebas. Oba! Zeus, o deus dos deuses, estava de olho na bela mulher. Como sempre faz, disfarçou-se para conquistar a jovem. A paixão foi mútua. Do amor de ambos, nasceu o semideus Hércules, o herói dos 12 trabalhos.
Ao voltar, o marido soube do ocorrido. Reação? Ficou lisonjeado por ser marido de uma escolhida por Zeus. A partir daí, anfitrião virou substantivo comum. Passou a ter o sentido de quem recebe em casa. Bolsonaro foi anfitrião dos mandachuvas do Brics.
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