A gripe suína assusta gregos e troianos. Muitos correm às farmácias. Compram remédios para prevenir o mal. A Organização Mundial da Saúde ficou preocupada. Chamou a atenção para o risco de duas palavras pra lá de conhecidas — automedicação e antigripal. Ninguém deve prescrever medicamentos para si mesmo. No caso, as drogas que combatem não previnem a gripe.
Os dois vocábulos remetem para a reforma ortográfica. Mais especificamente: ao emprego do hífen. No montão de regras, uma vale ouro. Letras iguais, diz ela, se rejeitam. Letras diferentes se atraem. Por isso automedicação se escreve sem tracinho (o o de auto morre de paixão pelo m de medicação). Mas auto–orientação se grafam com elo (o o de auto tem alergia ao o de orientação). O mesmo ocorre com antigripal e anti-imperialismo.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…