Fernando Haddad fez o discurso da derrota. Tevês transmitiram o pronunciamento ao vivo. Ele falou, falou, falou. Os telespectadores aguardaram a prova de civilidade que faz parte da liturgia do processo — cumprimentar o vitorioso. Não o fez. Na manhã do dia seguinte, mandou o recadinho pelo Twitter.
Pegou mal. Ele confundiu adversário com inimigo. Inimigo é alguém que se odeia, a que se tem aversão. Não é o caso de postulantes a cargos eletivos. Nem de times de futebol que se confrontam. Candidatos são adversários durante a campanha, não inimigos. No Grenal, o Internacional é adversário do Grêmio, não inimigo.
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