A telona em cartaz

Luz, câmera e ação. Está em cartaz o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A 42ª edição promete. O filme Lula, o fiho do Brasil, abre a competição. Bem antes de ser exibida, a obra de Fábio Barreto incendiou as discussões. A razão? A eleição de 2010. Altamente simpática ao presidente da República, a película seria um senhor caça-votos para o PT. Quem viu concorda. Até Glória Pires, mãe do garoto Luiz Inácio, chorou durante as gravações

Enquanto oposição e situação discutem, tiremos uma casquinha do bate-boca. Por que o cinema é chamado de sétima arte? A resposta tem a ver com os signos. Cada uma das seis artes tem o seu. A música fica com o som. A pintura, com a cor. A escultura, com o volume. A literatura, com a palavra. A coreografia, com o movimento. A arquitetura, com o espaço vazio. O cinema, guloso, lançou mão de todos. A mistura de som, cor, volume, palavra, movimento e vazios criou a sétima arte. Longa vida pra ela.

Louco por cinema

Quem gosta de cinema é…cinéfilo. A palavra tem duas partes. Uma: cine, redução de cinema. A outra: filo, que quer dizer amigo, querido, amante. A dissílaba aparece em montões de palavras. Entre elas, bibliófilo — louco por livros.

Olha a letra…

Uma letra faz a diferença. O cinéfilo assiste ao filme. O técnico assiste o filme. O primeiro senta-se e vê a história no bem-bom. O segundo dá duro. Ajuda a equipe para que a obra seja sucesso de público e de crítica. Ufa!