A moda está na moda. No Rio Fashion e na São Paulo Fashion Week, modelos desfilam na passarela. Exibem os últimos lançamentos. Há de tudo. Saias curtas ou longas, calças largas ou justinhas, bolsas grandes ou pequenas, sapatos altos ou baixos, cores vibrantes ou sóbrias. Enfim, a criatividade é o limite. Há, porém, um denominador comum. É a cara das senhoritas que exibem as criações — todas de poucos amigos.
Olhar perdido e músculos duros dão a impressão de que as moças mal podem conter a raiva. De quê? De quem? Palpites não faltam. O mais ouvido: a fome. Pra manter-se pele e osso, elas só podem comer umas folhinhas de alface. Por isso são…ops! Macérrimas? Magérrimas? Magríssimas? As três formas aparecem no dicionário. A primeira é erudita. A segunda, popular. A terceira, neutra. Macérrimas, magérrimas e magríssimas dão o mesmo recado. As moças são pra lá de magras. Comentário
Kleber Lima, fotógrafo com olho clínico, assistia ao desfile. Tinha uma razão especial para estar lá. A sobrinha dele se exibia na passarela. Ao ver a magreza da garota, não conteve o comentário: “De frente, parece que está de lado. De lado, sumiu”.
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