Al Martin
Li hoje artigo de um comentarista econômico — que escreve bem e a quem admiro. O escrito discorre sobre as agruras que enfrentam nossos hermanos do sul. Também, pudera. Depois do chapéu que deram nos credores em 2001, a confiança que se lhes costumava conceder foi pro beleléu.
Lá pelas tantas, tropeço na expressão «[atualmente] a Argentina tem de viver da mão para a boca». O contexto me permitiu entender, mas — confesso — nunca antes tinha ouvido essa saborosa construção. Pesquisei um pouco. Não encontrei nos dicionários costumeiros, nem como citação.
Fuça daqui, procura dali, encontrei a origem. Ou pelo menos acho que encontrei. Parece ser tradução ipsis litteris da expressão inglesa «live from mouth to hand», ideia que costumamos exprimir com nosso velho viver ao deus-dará.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…