As redações, cada vez mais decisivas para aprovação em concursos públicos, costumam assustar os candidatos. Mas especialistas garantem: com treino e disciplina, qualquer pessoa pode chegar à nota 10
Larissa Domingues
No início da vida de concurseiro, André de Albuquerque já foi assombrado pela redação, mas superou: “Eu sou um exemplo de que com dedicação é possível fazer uma boa redação” (Crédito da foto: Minervino Jr/Encontro/D.A. Press)
Responder corretamente as questões objetivas de uma prova pode não ser uma tarefa fácil, mas possível para quem tem disciplina. Basta que o candidato siga à risca o conteúdo programático indicado no edital de abertura e dedique parte de seu tempo às leis, apostilas, livros e questões de provas anteriores. Mas, e na hora da redação? Esta fase avaliativa, que tem sido cada vez mais cobrada em seleções de todo o país, é encarada como um empecilho por grande parte dos concurseiros, seja por nervosismo seja por falta de intimidade com as palavras.
André de Albuquerque Feitosa já integrou o rol dos assombrados pela redação. No início da vida de concurseiro, o analista de sistemas costumava dar pouca importância para essa fase, priorizando as questões de múltipla escolha e de certo e errado. A grande lição veio depois: o estudante começou a ser aprovado nas avaliações objetivas e reprovado na parte discursiva. Resolveu então se matricular em um curso preparatório específico para quem deseja aprimorar textos. “Percebi o quão pobre e deficiente eu era na escrita e comecei a ver que um texto bem estruturado é muito mais pontuado e valioso do que um texto longo, cheio de palavras difíceis ou de jargões técnicos”, conta. “Tinha dificuldade em iniciar um texto. Muitas vezes ficava 10, 15, 20 minutos com a caneta no papel sem sair nada, nem uma palavra. Às vezes eu conseguia até escrever um parágrafo, mas me faltavam ideias para continuar.”
Depois de muito treino, o jovem tem orgulho de dizer que, por pouco, não foi aprovado no concurso da Polícia Federal, sua grande meta de vida. Inclusive, conseguiu ser classificado na fase discursiva e credita o êxito à sua força de vontade. “Existem pessoas que têm muita facilidade para escrever, mas não é o caso da grande maioria, da qual eu faço parte. Eu sou um exemplo de que com dedicação é possível fazer uma boa redação”, diz. André explica que a prática constante, aliada ao conhecimento do perfil das organizadoras, é de extrema importância para obter sucesso nessa etapa. Leia a íntegra da matéria no site da Revista Encontro.
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