Em clima de Copa, o Brasil fica mais brasileiro. A bandeira verde-amarela tremula por todos os lados. Passeia de carro. Enfeita janelas de casas e escritórios. Vira camiseta, toalha, boné e até biquíni. “A seleção, disse Nelson Rodrigues, “é a pátria de chuteiras.” Quem nunca ligou pra futebol vira torcedor. Decora a tabela. Sofre. Ri. Em suma: flamenguistas, corintianos, brasilienses, atleticanos, gremistas ou nenhuma coisa nem outra deixam as rivalidades pra lá. Irmanados, vestem a camiseta do time estrelado.
A unanimidade tem consequências. Somos 190 milhões de técnicos. Todos têm opinião sobre a escolha da equipe. Como cada cabeça é uma sentença, nenhuma aceita os mandos e desmandos do técnico. Censuras vêm a torto e a direito. As mais engraçadas de 2010 se inspiram na história da Branca de Neve.
Gerson Menezes escreveu: “Não consigo entender por que estão criticando tanto as escolhas do Dunga. Afinal, pra convocar a seleção, ele ouviu demoradamente sua principal conselheira: a Branca de Neve”. Rui Santos Paes não deixou por menos: “Será o Dengoso Dunga um Mestre em transformar o Feliz povo brasileiro em Zangado? Tenho medo de tirar uma Soneca ao ver a Seleção ou de dar um espirro: Atchim!”
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