A oferta anunciada pelos supermercados nem sempre é cumprida. Esse é o resultado de um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). De acordo com a associação, todos os cinco supermercados visitados apresentam diferenças de preços entre o exposto e o que de fato foi cobrado no caixa. Em alguns casos, as mercadorias sequer possuiam informação do valor na gôndola. E, se o cliente quisesse mais informações sobre o preço, encontrava os monitores eletrônicos quebrados ou sem funcionar.
O Idec visitou o Carrefour, Extra, Pão de Açúcar, Sonda e Walmart, todas as lojas localizadas em São Paulo. O Pão de Açúcar foi o supermercado com maior incidência de preços superiores ao exposto na gôndola. Dos 46 itens, 11 tinham preços maiores. A maior diferença foi de 31%, uma lata de leite em pó anunciada por R$ 16,90 estava sendo vendida por R$ 22,15. De acordo com o anunciado, a compra deveria custar R$ 195,92. O valor real, no entanto, era de R$ 214,67.
No Carrefour, dos 45 itens comprados, 4 não estavam com os preços corretos. No Extra, dos 45 itens, 3 tinham preços diferentes e no Wal-Mart, 3 de 46.
Resposta das empresas dadas ao Idec:
Carrefour: afirmou que adota rigorosos procedimentos de conferência diária de preços nas gôndolas de suas lojas, de acordo com os valores cadastrados em sistema, e que, se o consumidor constatar uma divergência, realiza prontamente o reembolso da diferença, prevalecendo sempre o menor preço. A empresa afirmou também que reforçará as orientações em suas unidades, para garantir o melhor atendimento aos consumidores.
Grupo Pão de Açúcar (redes Extra e Pão de Açúcar): afirmou realizar rígido controle e fiscalização dos preços por meio de conferência diária e auditorias periódicas. Informou ainda que está analisando iniciativas para contribuir com esse trabalho, como a ampliação das lojas com etiqueta eletrônica (o que permite atualização em tempo real de ofertas e mudanças e preços) e impressoras portáteis. A empresa disse que, em eventual divergência de preço encontrada nas lojas do grupo, o menor valor é considerado, evitando qualquer tipo de prejuízo ao consumidor.
Sonda: Em relação aos preços dos produtos nas gôndolas, afirmou ter equipes em lojas que fazem conferências dos preços diariamente e, ainda, que estuda o uso de etiquetas eletrônicas para que a troca de preços não necessite tanto da interferência humana, não correndo o risco de erro nas atualizações.
Walmart: informou que possui procedimentos internos que garantem a precisão dos preços dos mais dos 45 mil itens vendidos. Em relação à falta de precificação e divergência de valor apontado na pesquisa, disse que está apurando as causas.
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