O Smiles, programa de milhagens da Gol Linhas Aéreas, admitiu falha no sistema e afirmou em nota que vai ressarcir os clientes prejudicados com a cobrança indevida de resgate de pontos. A empresa informou que o sistema passou a requerer uma quantidade de milhas superior aos valores que constam na tabela de resgate em companhias aéreas parceiras, que fazem voos para regiões como a América do Sul, Oceania e Ilha de Páscoa, entre outros. De acordo com a nota, dos 330 mil passageiros que compraram bilhetes pelo programa Smiles, cerca de 4 mil foram afetados.
O ressarcimento com créditos deve ocorrer até 15 de agosto, e quem se prejudicou não vai precisar requerer o serviço junto à empresa. “Pedimos desculpas aos nossos clientes e comunicamos que todas as milhas debitadas acima dos valores mínimos estipulados nas tabelas de resgate serão devolvidas. A falha foi corrigida e os trechos nos valores mínimos estão disponíveis no site da empresa”, comunicaram.
A decisão, tomada na última quarta-feira, veio depois da instauração de inquérito civil público pela 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), no último dia 12. Mesmo com a iniciativa da Smiles de ressarcir os clientes, a audiência com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios não foi desmarcada.
Como a empresa Smiles é desmembrada da Gol e elas são pessoas jurídicas diferentes, representantes das duas empresas devem comparecer à reunião marcada para o próximo dia 26, às 15h com a Prodecon. Na ocasião, o promotor Guilherme Fernandes Neto vai transformar em documento a proposta da Smiles de devolver a pontuação. “Vamos acompanhar se as milhas serão devolvidas aos consumidores corretamente até o dia 15”, afirmou.
O promotor Guilherme vai aproveitar a reunião para questionar a Gol sobre a possível ação de má fé na oferta do seguro de viagem para as passagens. “A Gol continua induzindo o cliente a comprar o seguro viagem. Ela oferece em dois momentos essa opção, o que torna difícil comprar o bilhete sem o seguro”, observa.
O processo que envolve o seguro de viagem é de 2011 e foi desarquivado pelo Prodecon. O inquérito está na 5ª Vara Cível aguardando julgamento. A assessoria de comunicação da Gol declarou que o serviço é oferecido como opcional, e que a venda do seguro não é feita de maneira a forçar o cliente a comprar, porque não existe qualquer pré-seleção marcada. Na mesma nota, informaram que ainda não receberam qualquer notificação do MPDFT em relação ao seguro viagem.
A autarquia, antes direcionada a parceiros políticos de menor expressão, tornou-se estratégica na conquista de…
O leitor Jadyr Soares Pimentel, 75 anos, morador do Guará II, entrou em contato com…
A Federação do Comércio, Bens e Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio) divulgou nesta…
O leitor Luis Adriano Salimon, 23 anos, morador da Asa Sul, entrou em contato com…
Mais de 30 planos de saúde estão com venda suspensa, em decorrência do grande número…
Secretaria de Fazenda vai colocar no ar um sistema que permite ao contribuinte saber a…