Comandatuba (BA) – Embora o crescimento esteja aquém do registrado nos últimos anos, o setor de franchising brasileiro continua em curva ascendente. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) o incremento de receita no terceiro trimestre foi de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado – vale lembrar que neste valor não está descontada a inflação. As franquias faturaram R$ 38,83 bilhões de julho a setembro de 2016. As informações foram divulgadas durante a 16ª Convenção da ABF.
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A expansão também ocorreu no número de unidades, houve crescimento de 7,2% na comparação com o mesmo período de 2015. Atualmente, operam no Brasil 143.540 lojas comercializando produtos e serviços franqueados.
Na análise da entidade, o setor se reorganizou frente a crise econômica, o que ajudou no desempenho positivo. O segmento apostou em ganhos em escala e criação de novos formatos – como as franquias pocket, com menos serviços e valor de aquisição mais baixo. “Por ora, o foco é na eficiência e na atração de consumidores”, explica Cristina Franco, presidente da ABF.
Artur Grynbaum, presidente do Grupo Boticário, acredita que a crise serviu para “achocalhar” o segmento e pensar em formas criativas de se obter eficiência. “Muitas pessoas associam eficiência a corte. Mas eficiência é fazer mais de uma maneira mais simples e isso se tornou essencial na gestão de qualquer empresa”, afirma. Para o executivo, a tempestade já passou. “Tivemos uma fase em que muita gente parou de comprar porque não podia mais. E outros consumidores deixaram de comprar por conta da instabilidade. Percebemos agora que estes últimos voltaram a ter confiança e devem retornar às compras”.
Presidente do grupo Chili Beans, Caito Maia, conta que salvou duas fábricas de óculos escuros, uma em Montes Claros (MG) e outra no ABC Paulista. “Estávamos negociando a preço de custo para elas não fecharem”. Ele conta que 30% da produção é feita no Brasil e 70% na China. Caito defendeu a desburocratização para alavancar os negócios no país. “Mais da metade do tempo do meu franqueado é gasto perdendo tempo com burocracia. Ele tem que estar focado em vendas, no negócio”, defende.
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