Em plena semana de comemorações do aniversário do Código de Defesa do Consumidor, um funcionário do Procon do Distrito Federal ameaçou colocar em xeque a credibilidade do órgão junto aos consumidores. Os Procons locais são as principais vitórias da legislação de proteção.
O servidor comissionado Felipe Masson Loureiro dos Reis foi preso na noite de ontem em flagrante suspeito de praticar estelionato usando informações de uma consumidora que foi fazer uma reclamação.
Preocupado do ocorrido atrapalhar a imagem do órgão, o diretor presidente do Procon-DF, Tódi Moreno, afirmou que o funcionário já foi exonerado e que uma sindicância será aberta para apurar se mais consumidores foram prejudicados. “Eu fiquei surpreso com essa notícia.O que o consumidor precisa saber é que não vamos tolerar esse tipo de atitude. Nós temos uma gestão positiva e não vamos deixar que uma laranja podre contamine isso”, afirma.
Tódi informou ainda que o servidor foi nomeado na gestão passada e que ele não o conhecia pessoalmente. Afirmou também que o ocorrido não prejudicou o funcionamento do órgão. Tanto que, pelo menos, 230 consumidores estão nas agências do Procon fazendo reclamações neste momento.
Atualmente, o Procon-DF tem 238 funcionários, sendo que, 162 são comissionados. Na quinta-feira da semana passada (5 de setembro), o Tribunal de Contas do DF exigiu que o órgão nomeasse o restante dos aprovados no único concurso realizado.
Entenda o caso:
A denúncia partiu de uma consumidora que mora em Águas Claras. Ela contou à polícia que
foi até o Procon do Guará, por volta das 11h30. Ela queria resolver o problema de uma compra efetuada há três meses. Segundo ela, foi muito bem atendida pelo servidor, que tirou xerox de todos os seus documentos e do cartão de crédito, e informou que demoraria de 15 a 20 dias para ter um retorno sobre a situação.
Quando chegou em casa, por volta das 13h30, recebeu uma mensagem no celular comunicando uma compra em uma loja de suplementos. Ela estranhou, pois o cartão de crédito utilizado só era usado em compras de alto valor. Ela ligou imediatamente para o banco e descobriu onde havia sido feito a compra de R$ 370,30. Ao ligar para a loja, foi aconselhada a ligar para a delegacia.
A polícia foi com a entrega da loja até a casa do suspeito, no Guará II, onde efetivou a prisão.
Com informações de Flávia Maia e Camila Costa
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