Comandatuba (BA) – O segmento de franchising volta a pensar em crescimento de dois dígitos após um sequência índices abaixo do esperado pelo setor – reflexo da crise financeira brasileira. No terceiro trimestre deste ano, o mercado de franquias apresentou alta no faturamento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2016 – passou de R$ 38,83 bilhões para R$ 41,85 bilhões.
Para a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o aumento no faturamento seguidos de outros índices positivos, como a abertura de lojas superior ao fechamento de unidades, indicam que setor está recuperando do baque sofrido com a crise. Embora o segmento tenha sentido menos do que outros, como o varejo tradicional. Os números com o desempenho do setor foram divulgados nesta quinta-feira (25/10) durante a 17ª Convenção ABF do Franchising.
O presidente ABF, Altino Cristofoletti, acredita que em 2018 o setor deve retomar as curvas de crescimento vistas vividas até 2014. Para ele, a queda da taxa de juros, a diminuição do desemprego e o retorno da confiança do empresariado e dos consumidores vêm se mostrando fundamental para a construção de um cenário mais amigável para os empreendedores do franchising. “Na medida que a economia vai ficando mais estruturada, temos de volta o mercado real. Eu acredito muito no crescimento de dois dígitos. Talvez não acima de 20% como no passado, mas isso a gente vai trabalhando”.
A gerente de inteligência de mercado da ABF, Vanessa Bretas, aponta ainda que a deflação dos alimentos devolveu o poder de compra de muitos consumidores, o que é positivo para o varejo. “Estamos tendo de volta um aumento da renda real e do poder compra”, analisa.
Os setores de comunicação, informática, eletrônicos, entretenimento e lazer foram os que apresentaram os melhores desempenhos. “Esses setores sentiram mais os impactos da crise no ano passado, agora, eles estão voltando a crescer, por isso, o destaque”, explica Vanessa Bretas.
De acordo com a ABF, a quantidade de redes de franquias diminuiu 6% na comparação entre os dois trimestres analisados e a tendência é a de que não haja crescimento na quantidade de marcas. “Isso significa um amadurecimento do setor. As marcas estão consolidadas e se mantém”, diz Vanessa.
* A repórter viajou a convite da ABF
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