A partir de hoje, quem comprar um eletrodoméstico ou um móvel pode pagar mais caro. As alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) desse tipo de bem voltam a subir, mas ficarão inferiores às taxas que vigoravam antes da desoneração feita pelo governo no fim de 2011. Os fabricantes dizem que têm, por duas semanas, estoque suficiente para não repassar o aumento do imposto aos consumidores. Mas, para aumentar as margens de lucro, o varejo começa a refazer as tabelas de preços.
O comércio teve um fim de semana e uma segunda-feira de muita procura. Atraídos por faixas e cartazes nas lojas, muitos clientes aproveitaram para garantir o sonho de consumo mais em conta.
Na última sexta-feira, o Ministério da Fazenda anunciou o calendário de recomposição das alíquotas do IPI de móveis, produtos da linha branca e painéis de madeira. O argumento é que, segundo a pasta, a economia brasileira voltou a retomar o fôlego.
O governo tem desonerado o imposto de diversos itens — que também incluíram carros e materiais de construção — desde 2009, numa tentativa estimular o consumo, contraído pelas incertezas causadas com a crise mundial. O aumento do imposto, no entanto, será gradual. A partir de hoje, os produtos terão um primeiro reajuste e, até dezembro, um outro.
Com informações do caderno de Economia do Correio Braziliense
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