Cerca de 160 mil imóveis do DF vão pagar aditivo do IPTU

Publicado em Consumidor

Edital deverá ser aberto ainda este mês. Cobrança abrange regiões como Ceilândia, Taguatinga, Riacho Fundo II e Samambaia

Crédito: Ed Alves/CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Crescimento de Samambaia. Visão aérea da cidade.
Crédito: Ed Alves/CB/D.A. Press. Visão aérea de Samambaia

Por Mayara Subtil, especial para o Correio 
Proprietários de mais de 160 mil imóveis pelo Distrito Federal passarão a pagar o aditivo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O complemento é referente ao valor pago em 2017. De acordo com o governo, o edital da cobrança deverá ser aberto ainda este mês. Porém, as cartas com o acréscimo já começaram a ser encaminhadas para as residências via Correios.

Esse é o quarto lote do aditivo do IPTU. Todas as alterações e medidas, bem como os valores a serem pagos, estarão disponíveis no edital.

Neste lançamento, regiões como Ceilândia, Taguatinga, Riacho Fundo II e Samambaia se destacam pela quantidade de imóveis com mudanças detectadas pelo GDF. Somados, são mais de 110 mil residências envolvidas. Entretanto, em caso de redução da propriedade, o contribuinte pode pedir compensação ou redução do IPTU nas próximas parcelas.

Lotes anteriores

O primeiro lote do aditivo atingiu parte da região Norte do Distrito Federal. Ao todo, foram pouco mais de 10 mil imóveis identificados. O segundo aditivo também foi lançado por meio de edital. O complemento ficou disponível em agosto do ano passado. À época, foram mais de 61 mil residências. No mês seguinte, a quantidade ultrapassou 24 mil residências identificadas.

Um mapeamento de Brasília de 2016 com fotos aéreas permitiu que fiscais da Secretaria de Fazenda identificassem imóveis com modificações. Assim como nos lotes anteriores, os contribuintes terão a opção de escolher pagar o valor total – o que garante 5% de desconto – ou subdividir a cobrança em até quatro parcelas.

Reclamações e dúvidas

Após a publicação do edital, o proprietário vai poder reclamar ou questionar os valores lançados. O dono deverá contestar em até 30 dias, assim que começa o prazo para pagamento. A solicitação deve ser feita diretamente pelo site da secretaria. Entretanto, quem não conseguir fazer a contestação via internet, poderá seguir pessoalmente a uma das agências da receita com os documentos pessoais em mãos.