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Prefere orgânicos? Confira a lista de feiras no Distrito Federal
A busca da qualidade de vida tem levado os consumidores a optarem pelos orgânicos. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) fez uma lista das feiras com produtos orgânicos no DF. Confira:
AGE (Associação de Agricultura Ecológica)
Contatos: http://agebrasilia.com.br e (61) 8101-2406
Quarta-feira
Local: 112 Sul (ao lado da escola Ursinho Feliz) Brasília
Horário: manhã
Quarta e sábado
Locais: 315 Norte (ao lado da Igreja Messiânica) e 709/909 Sul (no Sindicato Rural do DF)
Horário: manhã
Sábado
Local: 303 norte (ao lado da Igreja Santo Expedito)
Horário: manhã
Espaço Natural
Contato: (61) 9963-0988
Terça, quinta e sábado
Local: 315/316 Norte (em frente à Igreja Messiânica)
Horário: manhã
TAO Orgânica
Contato: (61) 9327-5712
Sábado 108/109 Norte (próximo à escola Pedacinho do Céu)
Horário: dia todo
Mercado Orgânico
Contato: (61) 9987-2290
Quinta e sábado
Local: Mercado Orgânico (na CEASA/DF) Cruzeiro
Horário: manhã
Sábado:
Local: 315/316 Sul (no espaço do templo Budista)
Horário: manhã
MOA Internacional
Contato: (61) 9961-3080
Segunda a sábado
Horário: dia todo e sábado pela manhã
Local: Centro de Agricultura de Produção Natural (DF 180 – KM 19 Brazlândia)
Grupo de Orgânicos de São Sebastião 1:
Contato: (61) 8177- 2873
Quarta:
Local: QI 25, Lago Sul
Horário: manhã
Sábado:
Locais: QI 15, Lago Sul e Banca orgânicos da Feira do Jardim Botânico
Horário: manhã
Quarta e sábado
Local: 308 Sul
Horário: manhã
Grupo de Orgânicos de São Sebastião II
Contato: (61) 9976-2716
Sábado:
Local: Varejão da CEASA – Próximo à Loja Sol Embalagens – Cruzeiro-DF
Horário: manhã
Quarta e sábado
Local: SCLS 409 Bl. B – lj. 15/16 (atrás do restaurante Girassol)
Horário: manhã
Grupo Vida e Preservação (GVP) – Assentamento Colônia I
Contatos: (61) 9902-7912 ou 9904-3559
Terça
Locais: 505 Norte – Anexo do Ministério do Meio Ambiente e UnB – Minhocão, Ala Norte
Horário: manhã
Quinta:
Locais: Ministério do Meio Ambiente, Esplanada dos Ministérios; INCRA (no Palácio do Desenvolvimento SBN); UnB – Minhocão, Ala Norte; ANEEL 603 norte e 203 Norte (comércio)
Horário: tarde
Sábado:
Local: 105 Norte (praça)
Horário: manhã
Feira Orgânica da Estação Biológica
Quinta
Local: Parque Estação Biológica – Asa Norte, em frente a Emater-DF
Horário: manhã
Grupo de orgânicos de Planaltina
Contato: (61) 9108-9932
Sábado
Local: Ao lado da Administração Regional de Planaltina (Endereço Av. Uberdan Cardoso, Setor Administrativo)
Horário: manhã
Agro-orgânica:
Contato: (61) 8165-9963
Terça
Local: Ibram; 511 norte
Horário: manhã
Sábado:
Locais: QD. 08 (na praça próxima ao estacionamento do Super Maia) Sobradinho; DF 009 – EPPN Estrada Parque Península Norte (praça próxima ao estacionamento do Deck Norte) Lago Norte
Horário: manhã
Domingo
Local: DF 015 – EPTM Estrada Parque Tamanduá (no SPA do Bálsamo) Paranoá
Horário: manhã
Terça
Local: Anexo – Ministério da Saúde Brasília
Horário: manhã (7h-14h)
ASTRAF
Sábado
Locais: Banca orgânicos da Feira Permanente – Candangolândia e DF 001 Lago Oeste (na sede da Associação dos Produtores do Lago Oeste) Sobradinho
Horário: manhã
Domingo
Local: Feira do Padre – Sobradinho
Horário: manhã
Sítio Geranium
Terça e sexta
Local: Sítio Geranium na estrada de ligação entre Taguatinga e Samambaia – Samambaia
Horário: 10h às 17 h
Feira do Vicente Pires
Contato: (61) 9941-1880
Sábado e domingo
Local: Banca orgânicos da Feira de Produtores do Vicente Pires
Horário: manhã
Feira da Presidência
Quinta
Local: Anexo IV do Palácio do Planalto
Horário: 10h às 15h
Feira CECAN
Contato: 9851-1806
Sábado
Local: SQSW 304 no estacionamento do CECAN – Sudoeste
Horário: manhã
Feira 315 Sul
Contato: 9918-5964
Quarta
Local: 315 Sul atrás do Colégio Planalto
Horário: manhã
Mercado da Agricultura Familiar (MAF)
Sábado
Local: Ceasa-DF no Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar – Cruzeiro
Horário: manhã
Feira orgânica do Shopping Quê:
Terça
Local: Shoping Quê – Águas Claras
Horário: 17h – 21h
Empório Rural do Colorado
Sábado e domingo
Local: Banca orgânicos do Empório Rural (no balão do Colorado SHTAQ) Lago Norte
Horário: manhã
Ministério da Justiça fortalece consumidor.gov para diminuir conflitos de consumo
Por Rodolfo Costa
O consumidor.gov.br, portal do governo usado para a conciliação de conflitos entre consumidores e empresas privadas, tem alcançando mais famílias. Em fevereiro, o portal atingiu a marca de 261,1 mil atendimentos desde o lançamento, em junho de 2014 e a expectativa do Executivo é alçar novos voos. Para isso, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, promoveu ontem um evento que criou um comitê gestor que será o responsável pela coordenação do site. Além da titular da divisão, Juliana Pereira, o comitê será composto por representantes de Procons, institutos de defesa do consumidor, e representantes dos setores bancário, de telecomunicações, de planos de saúde e do varejo.
Para manter o progresso, o comitê promoverá trabalhos de convencimento junto a outras empresas e atividades que, hoje, não estão cadastradas no sistema. “O que precisamos não é discutir o que acontece com os produtos em si. Queremos cada vez menos discussão e mais solução”, sentenciou a titular da Senacon. Hoje, a ferramenta conta com 304 empresas inseridas e uma solução de quase 80% de conciliações. A média de prazo para a solução dos conflitos leva em torno de 6,5 dias.
A expectativa é de que, com o sistema progredindo, ele possa se consolidar como uma ferramenta pré-processual para o julgamento de ações promovidas por consumidores. “É uma oportunidade de garantir a desjudicialização e chamar de volta o consumidor para a empresa. Para os consumidores e empresas, é a chance de garantir segurança jurídica”, avaliou Juliana, que destacou os avanços obtidos com o consumidor.gov pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. “Tivemos a informação de que, pela primeira vez em 10 anos, eles estão julgando mais processos relacionados ao direito do consumidor do que recebendo”, afirmou.
Procon-DF pede explicações às escolas internacionais sobre cobrança de taxas
Por Flávia Maia e Camila Costa
O Procon do Distrito Federal notificou quatro escolas internacionais sobre taxas cobradas além das mensalidades. O órgão quer esclarecimentos sobre cobranças de anuidade, taxas de ingresso e demais valores relativos à matrícula ou permanência do aluno junto à escola. As instituições de ensino têm dez dias para apresentar cópia do contrato e a justificativa da natureza da cobrança das taxas extras. Com os documentos em mãos, o órgão vai analisar se o pagamento é abusivo ou não. A Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa) também encaminhou denúncia ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sobre a questão.
As taxas cobradas possuem diversos nomes – como luva ou joia – e os pais e responsáveis precisam desembolsar valores altos. Em Brasília, podem variar de R$ 2,4 mil até R$ 28 mil. Essas quantias não são contabilizadas nas mensalidades, que podem chegar a mais de R$ 4 mil. O que os técnicos do Procon querem entender é se as escolas estão amparadas por outra legislação que não seja o Código de Defesa de Consumidor (CDC) e a Lei de Mensalidades, como um acordo internacional, por exemplo. “Pela legislação brasileira, esse tipo de cobrança além do valor das mensalidades é ilegal. Mas se for uma associação ou tiver um convênio internacional, a quantia pode ser válida. Por isso, os órgãos têm que analisar”, explica Luis Claúdio Megiorin, presidente da Aspa.
As quatro escolas notificadas pelo Procon foram a Brasília International School, a Escola Americana de Brasília, a Escola Francesa e a franquia canadense Maple Bear. No site da Brasília International School há previsão de uma taxa, porém não têm explicações de valores e os motivos da cobrança. O Correio tentou contato com a escola via e-mail e telefone, mas não recebeu resposta.
Na Escola Americana, os pais pagam a joia para pertencer a uma associação. Com o pagamento, eles integram um conselho para decidir questões da escola, como uniforme e gastos. Via nota, a escola informou que não se pronunciaria sobre a notificação do Procon. Na Escola Francesa, a resposta foi a de que o estabelecimento está mudando de endereço e que, por isso, eles não poderiam comentar a demanda.
No caso da Maple Bear, é a segunda vez que o Procon-DF autua a escola sobre a cobrança, as notificações ocorreram durante as operações de Volta as Aulas. Além da taxa, o órgão questiona a exigência de pagamento em dólar. Pelo Código Civil brasileiro é proibida qualquer cobrança em moeda estrangeira no território brasileiro. O valor cobrado pela escola é de US$ 639 (R$ 2,4 mil) e deve ser pago por um cartão internacional.
No início do ano, os pais e responsáveis receberam uma circular informando que a taxa faz parte da franquia e que está amparada pela legislação brasileira. Entretanto, no Maranhão, a unidade local teve que suspender a cobrança após uma decisão judicial. “A gente não quer um prejuízo pra escola, mas também não queremos prejuízo para os pais”, defende Megiorin. Por meio da assessoria de imprensa, a Maple Bear confirmou que o valor se trata de mais uma mensalidade, que deve ser paga em um site, com um cartão internacional. Por meio de nota, informou que a cobrança serve para custear a “compra do material didático provido pela Maple Bear Global Schools – Canadá.”
Para o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe), o importante é que o valor bruto cobrado pelas escolas não altere no decorrer do contrato (seja duração de um ano ou de seis meses) e que se restrinja aos gastos necessários da escola. “O que tem que ser averiguado é se o que está dentro do valor faz parte da planilha elaborada pela unidade”, indicou o presidente do Sinepe, Álvaro Domingues.
Proteste alerta Conar sobre marcas que usam selos ambientais
A procura por produtos ecologicamente corretos tem crescido entre os consumidores. Porém, na avaliação da Proteste Associação de Consumidores, há marcas que enganam os consumidores em relação às práticas ambientais da empresa. Por isso, a entidade pediu ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) que peça as companhias para alterarem as informações incorretas nas embalagens dos produtos.
De acordo com a Proteste, as marcas de palito de fósforo, por exemplo, informam ter 100% de madeira reflorestada, entretanto, não apresentam selo de certificadora ambiental. Outras marcas vendem como diferencial a ausência de enxofre em sua composição, sendo que a concorrência também não usa.
Outro problema apontado pela Proteste é o de esponjas de aço que usam o termo 100% ecológico. Embora o produto seja degradável, há outros impactos ambientais gerados durante a produção .
Na rotulagem de guardanapos, a entidade de defesa dos consumidores chama a atenção para um símbolo verde com uma folha informando: “100% fibras naturais”. As “fibras naturais”, segundo a Proteste, se referem às fibras celulósicas, que apesar de naturais, não representam benefício ao meio ambiente. Afinal, a produção de papel pode causar desmatamento, gasto de água e energia, além de poder emitir gases poluentes.
Os detergentes informam conter tensoativo biodegradável, como se fosse um diferencial do ponto de vista ambiental. Ao comparar o produto com equivalentes de outras marcas foi observado que ambas também têm tensoativo biodegradável em sua composição.
Em relação aos sacos de lixo, a publicidade informa que eles são feitos de material reciclado, entretanto, não indicam a porcentagem de material reciclado na composição, conforme exige a norma ISO 14021:1999.
Algumas embalagens dos papéis higiênicos informam a utilização de celulose de reflorestamento sem apresentar nenhum selo de certificadora reconhecida.
Diante do pedido, o Conar instaurou processo ético em seis dos casos envolvendo a Fiat Lux, que informa usar madeira 100% reflorestada; o lava-louças Ypê, cuja rotulagem diz conter substância biodegradável; o Bombril Eco, que informa que produto é 100% ecológico; o saco de lixo Embalixo, que alega ser de material reciclado; guardanapos de papel Carrefour, que informa ser 100% de fibras naturais; além do fósforo Paraná, que se diz ecológico. Ainda não foi marcada a data de julgamento dos casos.
O crescimento dos furtos e roubos de celulares no país levou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a mudar as regras para o bloqueio dos aparelhos extraviados. As medidas foram anunciadas nesta terça-feira (8/3) pela agência. Dessa forma, a partir de agora, não haverá necessidade do cliente furtado fornecer o IMEI (sequência numérica do celular equivalente ao chassi do automóvel) para conseguir travar o aparelho.
Outra novidade é a possibilidade de o usuário dar início ao processo ainda na delegacia de polícia, no momento do registro da ocorrência. Os lojistas e transportadores também podem solicitar o bloqueio no registro de ocorrência, em caso de roubo de estoque e carga.
Os consumidores que forem comprar aparelhos também podem consultar o site www.consultaaparelhoimpedido.com.br para verificar se o número está impedido.
Para o presidente da agência, João Rezende, o bloqueio rápido é uma medida de desincentivo a qualquer tipo de roubo. “Sabemos que a medida é pontual, mas fundamental para que haja a invalidação de cada celular desviado”, comentou.
Segundo a Anatel, as polícias civis dos estados da Bahia, Ceará e Espírito Santo têm acesso ao sistema que permite o bloqueio. Em breve, a funcionalidade estará disponível também para a Polícia Federal e para as polícias civis de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. As demais polícias civis que tenham interesse em ter acesso ao sistema podem entrar em contato com a agência.
Franquias crescem no Centro-Oeste; DF alavanca bom desempenho
As franquias do Distrito Federal têm alavancado o bom desempenho do setor na região Centro-Oeste. O faturamento das redes na capital somou R$ 11,8 bilhões no ano passado – o que corresponde a 91,7% de toda quantia gerada na região. O estado de Mato Grosso aparece na sequência, com R$ 611 milhões. O alto poder aquisitivo dos consumidores, a quantidade de unidades franqueadas e o número de redes próprias são as explicações de especialistas para o peso da capital do país no setor de franchising. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
A crise econômica atingiu o setor de franquias em menor escala do que em outros segmentos, como indústria e o varejo e serviços não franqueados. Embora o crescimento tenha pisado na freio, as redes conseguiram crescer. No Brasil, o faturamento das mais de 138 mil lojas ligadas ao franchising foi de R$ 139,5 bilhões – 8,3% a mais do que em 2014. No DF, o resultado foi ainda mais significativo com aumento de quase 10%. O fôlego do setor pode estar associado à rapidez com que as marcas responderam à crise. Algumas lançaram produtos com preços mais baratos para não perder o consumidor; outras redes apostaram em diversificar os modelos de negócios com franquias “pocket”, de menor valor. Por fim, há aquelas que focaram em segmentos menos abalados pela crise, como educação.
Na análise de Cláudio Tiegui, diretor de inteligência de mercado, relacionamento e sustentabilidade da ABF, as franquias têm dois pilares que ajudam a explicar o desgate menor do setor com a crise. Um deles é o fato de o negócio ser em rede. “Isso faz com que o franqueador e franqueado tenham uma percepção clara e rápida do mercado que muda”. Ele acrescenta ainda que o processo de expansão das franquias, em especial para as pequenas e médias cidades brasileiras, também contribuiu para o crescimento do franchising.
Em todo o DF são 3,4 mil unidades franqueadas e 59 redes próprias. As lojas localizadas na capital do país mostram-se extremamente lucrativas, tanto que, mesmo com número de estabelecimentos menor do que Goiás – que tem 3,8 mil – as franquias do DF tiveram faturamento 28 vezes maior do que as empresas do estado vizinho. “O DF tem uma oferta maior de franqueadores locais do que os outros estados do Centro-Oeste. Essas redes locais tendem a crescer em espiral, procurando primeiro franqueados mais próximos, isso ajuda a explicar a expansão”, afirma Nadia Nogueira, consultora de franquias do Sebrae do Distrito Federal.
Tiegui, da ABF, credita o bom desempenho do DF também ao funcionalismo público e a veia empreendedora que se estabeleceu na unidade federativa. “O Centro-Oeste cresce por conta do agronegócio que não tem crise. O caso específico de Brasília deve-se ao poder aquisitivo de consumidores, como os do funcionalismo público. As redes que nascem aqui também ajudam no crescimento do franchising local”.
Planos de expansão
Os empresários Luiz Henrique de Moraes, 39 anos, e Diogo Kleiber Silva, 33, são proprietários do DaHora, focada em refeições para todos os horários. Eles gestaram a marca durante dois anos antes da inauguração da primeira loja, em 2011, em Sobradinho. “Fomos fazer pesquisa de mercado, criar a marca, entender de franquia. Quando começamos, o carro já estava em velocidade boa para guinar”, conta Luiz Henrique. Atualmente a rede conta com sete lojas, sendo três próprias e quatro franqueadas. A próxima inauguração será a do Noroeste. Para 2016, os planos são de crescimento de 8% no faturamento e aumento de 10 lojas no DF. A ideia é crescer, primeiramente, para cidades que tenham ligação via aeroporto com Brasília. O valor média da franquia para uma loja de 42m² é de R$ 250 mil.
Nos cinco anos de existência, nenhuma loja da DaHora fechou as portas. Para os proprietários, a receita do sucesso é a assistência técnica e a proximidade com o franqueado. Profissionais da marca visitam as unidades toda semana e os franqueados têm abertura para sugerir fornecedores. “Temos uma preocupação do franqueado não conseguir tocar. Para alicerçar a marca temos que escolher bem o franqueado e avaliar se ele está estruturado”, analisa Diogo.
Em relação a crise, os empresários acreditam que é possível transformá-la em oportunidade. “A crise nos deu prudência, a gente para, respira e sai da caixinha”, afirma Diogo. Luiz lembra que, há quatro anos, era difícil encontrar ponto disponível no Plano Piloto e os preços de aluguéis eram muito altos. O cenário mudou. “É possível encontrar uma boa loja de rua e com preço de aluguel melhor”.
Os sócios Jens Schriver, 38 anos, e Máximo Migliari, 37, também não viram na crise um empecilho. Os dois adquiriram a franquia da Gracom – escola de efeitos visuais – e começaram a funcionar em Taguatinga no início deste ano. Máximo explica que, à princípio, eles não tinham pensado em um modelo de franquia, mas, ao conhecer a marca, entenderam que poderia ser uma boa opção. “Não me atreveria a entrar em um negócio que não sei o fundamento. Como trabalhamos na área de marketing digital, achamos que seria uma boa”, comenta. A escola foi inaugurada em janeiro é a terceira – dentre as 17 – com a maior quantidade de alunos matriculados. “Em tempos de crise, as pessoas investem ainda mais em educação. Por isso, a crise tem várias oportunidades”.
Para Máximo, o modelo de franquia tem vantagens e desafios. “A franquia já vem com modelo de negócio estruturado. Quando você abre uma empresa demora a formar público e a marca. Porém, o franqueado precisa seguir as diretrizes da franqueadora”. Os sócios pretendem abrir outra unidade no Plano Piloto.
Na análise da consultora Nadia Nogueira, embora a franquia apareça como uma boa opção de negócio, ainda mais em tempos de desemprego, é importante ter cautela e saber se o interessado tem perfil para franquia. “Não existe mágica. Estamos falando de empresas, sujeitas a risco. A pessoa precisa saber se tem o perfil”.
Para saber mais:
O faturamento utilizado pela ABF é o nominal, isto é, sem desconto de inflação. De acordo com a associação, como existem franquias de diversos segmentos, ao aplicar um índice geral, a variação de crescimento ficaria prejudicada.
Passos para franquear uma marca:
1. Buscar referências sobre a Lei de Franquias no Brasil, jurisprudências, casos de sucesso e de insucesso.
2. Analisar as condições da empresa e posicionamento da marca e dos produtos no mercado
3. Avaliar o mercado e os concorrentes
4. Verificar a viabilidade econômico-financeira da operação
5. Definir o plano de expansão: quantas unidades serão abertas, em quanto tempo e em quais regiões
6. Determinar quais serão os investimentos para pôr em prática o projeto de expansão
7. Desenvolver e formatar as operações de acordo com os padrões técnicos e de qualidade pré-definidos por meio da elaboração de manuais de procedimentos (de gestão, de produtos, de marketing e vendas etc)
Apostas das franquias para fugir da crise:
Franquias pocket: oferecer opções mais baratas do que a franquia tradicional.
Ampliação de público-alvo: pesquisar e cativar outros potenciais consumidores
Grupos de investidores: abrir a possibilidade de mais de um investidor na mesma franquia
Produtos pensados para a crise: ofertar soluções e produtos demandados em tempos de crise
Expansão fora do Brasil: olhar para outros mercados, além do nacional.
Endividados: entendam o que a empresa pode ou não fazer na hora da cobrança
Desempregado há 10 meses, Rodolfo Rosa, 32 anos, teve o nome negativado. O motivo também foi cartão de crédito. Ele relata situações incômodas com as empresas de cobrança. “Ligam todo o dia, mesmo eu sinalizando que já estou ciente da situação. Não há limites. Telefonam à noite, e também aos fins de semana”, reclama. O serviço de televisão paga, um dos causadores da dívida, foi cancelado depois da negociação, porém, antes, o auxiliar administrativo havia relatado problemas com a empresa. “Passaram a ligar antes mesmo de o acordo vencer para cobrar o pagamento”, disse.
Limite
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que a empresa pode cobrar pela dívida, mas tem que respeitar os horários estabelecidos para ligações. “Não pode ligar depois das 20h, ou nos fins de semana. Elas são autorizadas a fazer contato no horário comercial. A cobrança pode ser feita, uma vez que o contrato foi desrespeitado”. A especialista também ressalta que as formas de cobranças não podem ser vexatórias ao consumidor — como, por exemplo, ligar para o serviço dele e informar um colega sobre a dívida. “O tom de ameaça também não pode ser usado. Isso é caracterizado abuso”, detalha.
O consumidor que se sentir incomodado com as constantes ligações pode sinalizar a empresa. “Não há um limite estipulado para ligações, mas é claro que o consumidor que se sentir constrangido pode alertar que não desejar receber os contatos. Isso informando que está ciente da situação. E se persistirem, o cliente pode acionar os órgãos de defesa”, explica. Os empresários podem negativar os clientes a partir do primeiro dia de atraso, embora isso não seja comum, segundo a especialista: “Eles preferem manter um relacionamento e tentar negociar”. O SPC envia uma carta informando sobre a possibilidade de inclusão na lista de inadimplentes do órgão. A partir do recebimento do documento é dado dez dias para o cliente solucionar a situação.
Gastos
O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, aponta o cartão de crédito como principal causa de inadimplência no DF. “Usá-lo como um instrumento de crédito pode se tornar um risco. Muitas das pessoas que se veem em dívidas, é pelo fato de terem usado o cartão de crédito sem ao menos calcular o orçamento”, pondera, acrescentando que os consumidores devem gastar dentro do orçamento. “Os índices de juros estão altos, a inflação se mostra resistente e o risco de desemprego também assusta a população. Nesse momento, o melhor a fazer é calcular bem o orçamento para não extrapolá-lo”, completou.
Governo do Distrito Federal retoma negociação de venda da dívida ativa para pagar fornecedores
O governo do Distrito Federal retomou o processo de venda da dívida ativa após tentativa pouco proveitosa no fim do ano passado. A carta convite para os bancos foi divulgada nesta sexta-feira (4/3). Na proposta, a Secretaria de Fazenda destina R$ 860 milhões de débitos de impostos para serem geridos por instituições financeiras nos próximos cinco anos. A maior parte do estoque (45,80%) é proveniente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo com o Executivo, o valor da comercialização de ativos será usado, preferencialmente, para quitar dívidas do governo com fornecedores.
Ao publicar a carta convite, a Fazenda pretende escolher um consórcio de bancos para comercializar a dívida dos contribuintes do DF que assinaram o acordo do Programa de Recuperação Fiscal (Refis). As empresas interessadas têm até o dia 30 de março para mandar propostas. O secretário de Fazenda do DF, João Antônio Fleury, informou que o consórcio escolhido terá que se comprometer a adquirir, pelo menos, R$ 300 milhões da carteira oferecida. “Estamos testando o mercado. Queremos receber as propostas. Se elas não forem boas, não precisamos aceitar”, explicou o titular da pasta.
No fim do ano passado, o Executivo publicou a mesma carta convite. Porém, a baixa procura fez o governo desistir da ação antes mesmo de receber propostas concretas. Segundo o secretário, o momento não era propício. “A prefeitura de São Paulo vendeu a sua dívida com 2,5% de spread. Quando colocamos a nossa à venda, o valor era de 5%. Não compensava. A nossa carteira era boa”, informou o secretário. O spread é a diferença entre a remuneração que o banco paga ao aplicador para captar um recurso e o quanto esse banco cobra para emprestar o mesmo dinheiro.
Fleury aposta neste momento econômico para conseguir repassar a dívida. Para ele, a carteira está maior e os bancos estão com mais liquidez. “Com a recessão, os bancos não estão conseguindo fazer empréstimos, com isso, estão com mais dinheiro para investir em outros produtos”, acredita. O governo tem pressa para conseguir o gestor da dívida porque essa será a garantia de dinheiro mais rápido em caixa. Para os bancos, a vantagem está nos juros que vão receber referentes aos débitos dos contribuintes. De acordo com a Fazenda, nada muda para quem têm dívidas com a Fazenda, caberá à secretaria a cobrança, não àqueles que comprarem os títulos.
Entenda o caso
A ideia de securitização (venda) da dívida do DF veio no fim do governo de Agnelo Queiroz, mas a proposta foi negada pela Câmara por ser entendida como uma manobra contábil para evitar problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal no fim da gestão petista. Além disso, especialistas e parlamentares questionavam a qualidade da dívida a ser comercializada, a vinculação do dinheiro a ser arrecadado e, principalmente, o uso político da securitização em período eleitoral. Na proposta de Agnelo, R$ 15,8 bilhões em dívidas seriam vendidas, entre elas, débitos de baixíssima chance de pagamento, cujo devedor não tinha, sequer, sido localizado pela Secretaria de Fazenda.
Na proposta de Rollemberg, aprovada pelos deputados em junho do ano passado, nem todas as dívidas serão comercializadas, somente as que o credor já acenou pagamento, seja participando de programas de recuperação fiscal, como Refis, ou assinando termos de compromisso com a Secretaria de Fazenda. Dessa forma, o valor máximo a ser securitizado é de R$ 1 bilhão, segundo estimativas da pasta.
Uma máxima do varejo é a de que o estoque de mercadorias em uma loja está como o ar para os pulmões – se não tem, o lojista não consegue respirar, se tem demais, pode sufocar. Em tempos de crise econômica, essa frase ganha fôlego. A gestão do estoque torna-se essencial para otimizar gastos e reduzir prejuízos, alertam especialistas e associações representativas. Mercadoria encalhada é sinônimo de dinheiro parado. O mau desempenho do comércio durante todo o ano de 2015 deixou o varejo local com muito produto parado na prateleira. Para reduzir o excesso, uma das saídas encontradas foi antecipar as liquidações. Itens perecíveis e sazonais, como alimentação e vestuário, foram os primeiros. Alguns estabelecimentos anunciaram promoções já no dia 26 de dezembro, antes mesmo do fim das trocas dos presentes de Natal.
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista), das 30 mil lojas associadas à entidade, pelo menos 15 mil entraram em liquidação para reduzir estoque. Mas nem todos conseguiram. “O espaço de tempo entre uma liquidação e outra vem diminuindo cada dia mais. Os lojistas que colocaram as mercadorias com 60% a 70% de desconto, venderam tudo. Porém, posturas mais conservadoras, com apenas 10% e 20% de decréscimo, ainda estão com mercadoria”, explica Edson de Castro, presidente do Sindivarejista-DF. Ele acrescenta que somente descontos atraentes levaram o consumidor às compras, uma vez que os gastos com material escolar e com impostos tiraram o dinheiro do mercado neste início de ano.
A preocupação com estoque excessivo ressalta o peso da crise econômica no comércio local. Nem mesmo as datas comemorativas como o Natal e a Páscoa animaram os empresários. No Natal de 2015, apenas 29,4% dos varejistas investiram no estoque. Em 2014, esse índice era de 54,3% – uma redução de, aproximadamente, 25 pontos percentuais. Para a Páscoa de 2016, com a baixa expectativa de crescimento nas vendas, apenas 17,9% dos entrevistados declaram que devem ampliar os estoques. Em 2015, o mesmo indicador era 30,2%. A maioria dos lojistas (53,2%) declarou que vão manter o mesmo nível de estoque este ano. Os dados são das pesquisas realizadas pelas Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio).
Na análise de Adelmir Santana, presidente da Fecomércio-DF, o índice de confiança do empresariado com a economia local e nacional está baixo, o que contribui para a classe não ter segurança em manter produtos estocados. “A maioria dos lojistas do DF vem trabalhando com estoque reduzido desde o ano passado. Os empresários não tem coragem de estocar. Eles precisam manter o capital de giro e evitar, ao máximo, pegar dinheiro emprestado com os bancos, uma vez que os juros estão cada dia mais altos”, declara. “Nem as datas comemorativas empolgam”, complementa.
Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do DF, Álvaro Silveira Júnior, ressalta que, as indústrias já repassaram os aumentos de impostos e a inflação às mercadorias. Dessa forma, os produtos estão chegando mais caros em um cenário de queda de consumo. Ele explica que, para algumas mercadorias de maior valor agregado, como automóveis, os comerciantes estão preferindo esperar o pedido do consumidor para, só então, fazer a encomenda e evitar estoque parado. “A pressão inflacionária sobre o comércio está muito grande. Essa crise não está favorecendo a baixa de preços”.
Mudanças
Diante do cenário de incerteza, muitos empresários estão revendo as suas práticas em relação ao estoque – alguns optaram por fracionar as compras com os fornecedores e, de mensais, elas viraram quinzenais. Outros optaram por comprar menos mercadoria, porém, com mais variedade. E há aqueles que optaram por vender por encomenda. A empresária Cristiane Moura, 46 anos, tem quatro lojas de roupas e faz a fabricação própria. Ela é proprietária da marca Dois Tempos e conta que, para racionalizar o estoque dos estabelecimentos comerciais, precisou mexer na produção. Com estoque mais enxuto, ela teve que diminuir a quantidade de roupas produzidas por molde industrial. Se antes ela produzia 80 peças por molde, agora, são 60. “Estou trabalhando com um estoque menor, porém, mais certeiro. Para a fábrica, diminuir a produção é ruim, mas para a loja é essencial”, comenta.
Nos cálculos de Cristiane, em dezembro, ela conseguiu equiparar as vendas do Natal às do ano anterior, o que considera uma vitória. Entretanto, em janeiro, o êxito não foi o mesmo e a redução foi de 6%, mesmo com as liquidações. Para tentar manter as vendas e atrair as clientes, ela adiantou a coleção de inverno. “Desde o ano passado venho controlando o meu estoque. Em tempos de crise, o empresário precisa ficar mais organizado e criativo”, comenta.
O empresário Francisco Sávio de Oliveira, 75 anos, é proprietário da rede de lojas Só Novidades, que comercializa utilidades, como brinquedos, itens do lar e presentes. Em sua experiência, Francisco afirma que, nos últimos dez anos, não tinha visto uma crise como a que está ocorrendo. Para desovar o estoque parado, o empresário fez liquidação, desconto e promoção. Ele conta que, no Natal de 2015, vendeu 12% menos do que o do ano anterior. “O comerciante está mais agressivo. Eu estou optando por ter mais variedade, reduzir a margem de lucro e conseguir sobreviver”. O empresário comenta que passou a pesquisar mais fornecedores para ter um estoque mais variado e com grande chances de não ficar parado na prateleira. “Antes, o departamento comercial recebia vendedores durante dois, três dias da semana. Agora, recebe todo dia, em busca de preço mais competitivo. Além disso, estamos viajando pelo Brasil para trazer novidades”.
O consultor de estoque do Sebrae- DF, Luciano Carvalho Discacciati, orienta que, em tempos de incerteza, otimizar o estoque é essencial para manter a empresa saudável. Para ele, o empresário precisa encontrar o ponto de equilíbrio para não faltar e não ter excesso de produtos. “As empresas não têm hábito de fazer o inventário do estoque. Muita gente fica no achismo. Estoque é dinheiro, precisa estar bem administrado”, analisa. “Ter informações sobre o estoque vai permitir que o empresário tenha um controle de entrada e saída dos produtos. Vai servir também para ele montar um histórico do que mais sai, do que mais fica estocado, do giro, da margem de venda. Ele vai saber ainda qual fornecedor demora mais e, portanto, o pedido precisa ser feito com antecedência. Ou seja, com as informações, ele poderá direcionar a venda e utilizar melhor o seu estoque, que é o pulmão da empresa”.
Para saber mais:
As vendas do comércio brasiliense fecharam 2015 com uma queda de 18,69% em relação ao ano anterior. Serviços também acumulou um resultado negativo, com diminuição de 15,82%. Esse foi o pior resultado da série histórica medida pela Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio com o apoio do Sebrae. Além da queda das vendas, o endividamento preocupa o comércio. O total de endividados cresceu. Saltou de 602.980, em fevereiro do ano passado, para 747.588, no mesmo período deste ano. A quantidade de inadimplentes também aumentou de 876 famílias para 3.035.
Tribunal de Contas do DF suspende prazo de validade do concurso do Procon
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou a suspensão do prazo de validade do concurso público para o Procon do Distrito Federal. O certame venceria na próxima quarta-feira (2/3).
Para o TCDF, os aprovados na seleção – e que estão dentro do número de vagas previstas no edital – têm direito à nomeação, uma vez que os postos estão ou ocupados por comissionados ou vagos. “O Procon-DF trouxe claros prejuízos tanto aos candidatos aprovados no concurso público, uma vez que tiveram seu direito subjetivo à nomeação tolhido pela administração, quanto à sociedade, mais uma vez prejudicada com o não cumprimento da missão/objetivos da entidade, voltados ao interesse público, ao privar a clientela de uma atuação célere, eficiente e eficaz”, ressaltou a decisão tomada no plenário da Corte em 16 de fevereiro de 2016.
O tribunal também apura outros problemas com pessoal como: desvio de função de servidores, falhas no registro de ponto, assédio moral e supressão de informações em documentos enviados aos órgãos de controle para mascarar erros. Diante dos problemas, o TCDF exige providências imediatas do órgão, como, por exemplo, retorno de servidores às unidades nas quais deveriam estar desempenhando suas funções; explicar o fato de algumas folhas de frequência estarem total ou parcialmente em branco; e esclarecer as denúncias de perseguição dentro do órgão. O Procon tem 30 dias para cumprir a determinação do tribunal.
O TCDF também pediu ao Procon que encaminhe, em até 90 dias, informações sobre a situação do órgão e sobre as medidas adotadas para a substituir 66 servidores comissionados por candidatos aprovados em concurso. Esses servidores ocupam cargos de assessor técnico dos núcleos de atendimento e não têm funções de direção, chefia ou assessoramento, conforme determina a Lei Orgânica do DF.
Por meio de nota, o Procon-DF informou que foi notificado da decisão do TCDF nesta segunda-feira (29/2) e que prestará todos os esclarecimentos dentro do prazo estabelecido.