Serviço ruim de internet em Águas Claras desaponta consumidor

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O leitor Diogo Rodrigues Pinheiro, 34 anos, é morador de Águas Claras e reclama da internet fornecida pela empresa NET. Segundo Diogo, há mais de um mês, a internet começou a dar problemas e chegou a ficar cinco dias sem funcionar. “Eu liguei na NET e eles me informaram que se tratava de um problema de sinal, no local onde moro, e que eu seria reembolsado pelos dias que fiquei sem a rede”, disse. Porém, o leitor afirma que o valor não foi descontado na fatura. “Não veio o desconto. Acho muito ruim. Hoje em dia, a internet é essencial. Espero pagar por algo que funcione”, reclama.

Resposta da empresa

A NET respondeu que entrou em contato com o cliente e marcou visita técnica, de acordo com a conveniência do consumidor. A empresa respondeu, ainda, que a operadora permanece à disposição.

Comentário do consumidor

“Foi bom eles terem falado comigo. A pessoa que me ligou foi muito gentil, o atendimento poderia ter sido assim desde o começo. A empresa marcou um dia para vir à minha casa e analisar como resolver o problema. Estou esperançoso, tomara que dê certo.”

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Celular

‘O ambiente legislativo pode, de um dia para o outro, quebrar o setor todo’, diz presidente da Associação do Franchising

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Comandatuba (BA) – De perfil prático e enxuto – atribuído à formação em engenharia e à carreira empresarial – Altino Cristofoletti Junior já imprimiu sua marca na Associação Brasileira de Franchising (ABF), entidade que preside desde o início do ano. Durante a 17ª Convenção ABF do Franchising, principal evento do setor, Altino optou por uma abertura mais simples e por palestras com foco em resultado. Trouxe cases de sucessos no Brasil e no mundo, como, por exemplo, a explosão do e-commerce chinês. Na programação desenvolvida para as principais marcas do Brasil, palestras sobre tributação, comportamento do consumidor e plataformas digitais. Em entrevista ao Correio, Altino comenta sobre as perspectivas econômicas, a importância da articulação do segmento no Congresso e os impactos da Lava-Jato no empresariado brasileiro.

Altino é sócio-fundador da rede Casa do Construtor – Aluguel de Equipamentos, o empresário foi franqueado dos Correios. Eleito presidente da ABF para o Biênio 2017-2018, Cristofoletti é também membro do Conselho de Associados da entidade. O executivo foi, ainda, vice-presidente por dois mandatos e presidente da Comissão de Ética, além de ter ocupado outras posições na ABF, entidade na qual milita.

Altino acredita que a Lava-Jato trouxe reflexão como o empresariado deve agir
Altino acredita que a Lava-Jato trouxe reflexão como o empresariado deve agir

 

O setor de franquias vinha crescendo a uma média de dois dígitos até 2014. Desde então, o segmento continuou em ascensão, mas com o pé no freio. O senhor acredita que deve chegar um momento que a curva de crescimento pode voltar a marcar dois dígitos?

Na medida que a economia vai ficando mais estruturada, eu acredito muito no crescimento de dois dígitos. Talvez não acima de 20%, mas isso a gente vai trabalhando. Hoje a gente vive uma economia de profundas mudanças. O franchising brasileiro é exemplo pro mundo inteiro. Todo mundo vem aqui estudar o franchising brasileiro porque tivemos redes que conseguiram se estruturar em um ambiente muito adverso: as redes cresceram, se estruturaram, franquearam e isso, com certeza, vai fazer com que o crescimento seja sustentável. Mais do que crescer a dois dígitos, o importante é um crescimento sustentável.

Em 2018, vocês estão prevendo que o número de redes franqueadas se estabilize. O senhor acha que deve voltar a crescer ou vai manter esse padrão?

Quando a gente fala que estabilizou, não significa que não vão nascer novas marcas. Umas nascem, outras morrem. Nós acreditamos que em 2018 vai haver um índice zero de crescimento. Depois vai ter um crescimento moderado porque o sistema estava estruturado.

O senhor acredita em um descolamento da economia do cenário político. Entretanto, o senhor acha que na eleição de 2018 tem o risco de entrar algum presidente que retire reformas e faça mudanças que não são atrativas para o setor?

A gente acredita que qualquer pessoa que entrar lá tem que ter preocupação com a economia.

Nós, o franchising, a ABF, cada vez mais, temos tido uma atuação muito focada no que a gente chama de advocacy – ter uma relação próxima dos três governos – federal, estadual e municipal. E nos três níveis – Executivo, Legislativo e Judiciário. A gente tem tido uma presença muito grande porque a gente sabe que o ambiente legislativo pode, de um dia para o outro, quebrar o setor todo.

Então, a ABF tem tido uma atuação muito intensa para validar leis que consigam trazer o desenvolvimento para o setor de franchising e é lógico, trabalhar no sentido que leis que não estejam nessa direção, não sejam aprovadas. Cada vez mais a gente tem consciência que a entidade tem que ter esse papel do advocacy.

Das pautas que estão no Congresso, o que para o franchising é mais interessante que se aprove, que existe uma urgência para o segmento?

Pautas que dizem respeito ao Simples, por exemplo, são importantes porque a maior parte do franchising do mundo inteiro se estabelece em pequenos negócios. Dentro do Simples o que a gente trabalha é em uma abertura maior do valor total possível (hoje é R$ 3,5 milhões brutos anuais). Mais do que elevar esse valor é que não haja uma pressão tão grande. Às vezes, por um valorzinho maior você tem alíquota de imposto maior que inviabiliza o negócio. Outra coisa importante: os empreendedores de franchising estão abrindo uma segunda, terceira unidade. Tem que haver dentro dessa questão do sistema tributário, desse enquadramento do Simples, a preocupação de ter a possibilidade de ter mais unidades, outros CNPJs.

O franqueador precisa abrir vários CNPJs para continuar no Simples…

Isso. Preocupações que envolvam questões trabalhistas também são importantes para o setor. Vocês estão vendo que o mundo está mudando. Nós não podemos ter uma legislação trabalhista engessada porque shopping trabalha em vários horários. Você tem negócios que impactam, por isso que a gente defendeu a jornada flexível de trabalho, isso foi uma luta que a gente teve.

A Reforma da Previdência parou de andar no Congresso. O que setor pensa a respeito?

A Previdência é interessante em um sistema mais estrutural porque a gente sabe que o governo tem que ser menor, o governo, cada vez mais tem que não interferir na iniciativa privada. A reforma da Previdência é importante porque ela está tirando dinheiro de outros locais que o governo poderia investir como saúde, educação, segurança, infraestrutura… Que tudo isso movimenta a economia.

A Lava-Jato abalou a confiança no empresariado brasileiro? Isso de alguma forma chegou no setor de franquias?

A Lava-Jato não abalou a confiança. Foi um processo importante para nós brasileiros. Seja nessa relação empresa-governo, governo-governo, empresas públicas-governo… enfim, trouxe um olhar de conduta ética que é extremamente necessário. Hoje, por exemplo, a ABF investe muito em governança corporativa.

A gente entende que para um negócio ser bom, ser sustentável, ele tem que ser totalmente legal e o franchising tem muita pegada nessa questão da legalidade dos negócios. Isso reflete na entidade. O franchising é forte porque tem uma entidade forte que se preocupa com isso. A gente tem auditoria externa, tem uma governança corporativa em que se pensa na entidade, no franchising de forma estratégica. Não é porque o Altino entrou esquece tudo, tem uma continuidade de outras gestões. Isso a gente entende que tem que refletir nas empresas e tem que refletir no governo. Nesse sentido, a Lava-Jato foi muito boa, trouxe uma reflexão pra gente. A gente sempre cresce nas reflexões.

Os programas de demissão voluntária começam a aparecer nas empresas públicas e privadas. E o franchising aparece como uma opção de negócio para esse grupo que tem o dinheiro da indenização. Como o franchising pode ser uma opção de oportunidade e não só de necessidade da pessoa obter renda?

Como o sistema é uma coisa formatada, você tem já um negócio em que a probabilidade de morrer é menor. Tudo tem risco. No franchising também tem risco. Além dos PDVs, tem a questão que as pessoas estão vivendo muito mais. Eu estou com 57 anos, meu pai trabalhou até um pouco mais, mas aí já não tinha a expectativa de vida. O aumento da expectativa de vida, as pessoas trabalhando mais tempo, essa cultura do empreendedorismo que o Brasil está trazendo muito. Antes não se via falar de empreendedorismo, hoje todas as escolas estão falando em empreendedorismo. Isso está instigando, os próprios filhos estão instigando os pais a empreenderem. Então, na hora que têm uma demissão voluntária, as pessoas têm oportunidade de sair com o valor que agregaram do seu trabalho e o franchising, naturalmente é uma boa perspectiva porque existe um solo mais seguro.

*A repórter viajou a convite da ABF

Planos de saúde terão que oferecer medicamentos para câncer e esclerose múltipla

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ANS divulga nesta quarta-feira (8/11) lista com a inclusão de 18 procedimentos obrigatórios na cobertura de planos de saúde

A partir de janeiro de 2018, os planos de saúde terão mais 18 procedimentos na cobertura mínima oferecida aos consumidores. A ampliação inclui, pela primeira vez, terapia medicamentosa para esclerose múltipla e adiciona o tratamento para diversos tipos de câncer. A atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde será publicada nesta quarta-feira (8/11) no Diário Oficial da União.

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a decisão pela inclusão de novos tratamentos leva em consideração a incidência de doenças na população e os resultados clínicos mais relevantes para os pacientes. A nova lista passa a valer a partir do dia 2 de janeiro e atenderá 42,5 milhões de beneficiários que possuem planos de assistência médica e 22,6 milhões com planos exclusivamente odontológicos.

O rol é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos, ou aqueles que foram adaptados à lei. A lista de procedimentos cobertos pelos planos de saúde é atualizada a cada dois anos para garantir o acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças através de técnicas que possibilitem o melhor resultado em saúde, sempre obedecendo a critérios científicos comprovados de segurança, eficiência e efetividade.

Confira as principais mudanças:

 

Consumidora classifica show de Ney Matogrosso como insatisfatório

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Erla Rocha mora na Asa Sul e reclamou do show do cantor Ney Matogrosso em Brasília, que ocorreu no dia (29/10). Segundo ela, o valor do ingresso estava muito alto e a apresentação não foi satisfatória. “O show durou apenas 40 minutos, com músicas que não eram conhecidas. Senti-me frustrada, esperava mais, pelo fato de o artista estar comemorando 40 anos de carreira”, afirma.

Resposta da empresa

A assessoria responsável respondeu que o valor do ingresso é calculado a partir da operação de produção necessária para trazer o artista e a banda. Afirma ainda que, em relação ao tempo, ele cantou por mais de uma hora e meia, e não apenas 40 minutos, e o tempo de show é uma decisão do artista e não da produção local. A assessoria completa que, quanto ao repertório, a turnê Atenta aos Sinais está em cartaz há quse cinco anos e que, em Brasília, Ney Matogrosso já veio com esse show quatro vezes, o que não dá margem para a afirmação de que as músicas são desconhecidas.

Comentário do consumidor

“O anúncio do show foi de 40 anos de carreira, esperava músicas mais conhecidas. O show foi de uma hora, no máximo. Fiquei insatisfeita com a resposta. Ficou a minha palavra contra a deles.”

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Celular

O que ficar atento nas compras parceladas de Natal

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Como alternativa para escapar do aperto de fim de ano, consumidores optam por parcelar os gastos. A medida exige cuidados para evitar o endividamento e especialistas aconselham a planejar as compras para que prestações caibam no orçamento

Decoração de Natal em shopping em Brasília
Decoração de Natal em shopping center em Brasília: 26,2% dos consumidores pensam em parcelar as compras de fim de ano

Por Patrícia Nadir*

Com a aproximação do Natal, os consumidores começam a planejar os gastos. Em meio a uma época de crise econômica, muitos decidem reduzir despesas com a ceia e os presentes, mas há quem prefira jogar as dívidas para frente, optando por comprar a prazo. Embora esta última alternativa possa parecer como um bom caminho para fugir do aperto de fim de ano, especialistas chamam a atenção para a importância de evitar o uso do crédito por impulso. No Distrito Federal, 26,2 % dos consumidores pensam em parcelar as compras neste fim de ano, de acordo com dados da Federação do Comércio local (Fecomércio-DF).

A publicitária Mônica Lemos, 33 anos, está animada com as compras de Natal. A moradora de Taguatinga garante que pelo menos os presentes para dois amigos-secretos estão garantidos. “Todo ano, participo de brincadeiras de troca de presentes. Além disso, há vários outros gastos inevitáveis, o que torna o parcelamento uma opção atraente”, acredita a comunicadora.

O advogado especialista em direito do consumidor Vinícius Fonseca destaca que é preciso ficar atento às falsas ofertas que envolvem a matemática financeira na hora de dividir o valor de uma aquisição.

“Na maioria das vezes, o pagamento a prazo esconde alguma vantagem para o vendedor de forma aparentemente oculta. Portanto, o cliente deve ficar alerta com os prazos de pagamento e as taxas de juros”, aconselha.

Fonseca lembra que a oferta de parcelamento oferecido pelas lojas e as facilidades para obtenção de cartões de crédito contribuem para o endividamento.

A fim de fugir de transtornos financeiros, o professor Guilherme Silvério, 40 anos, optou por não presentear a família e os amigos. Sem dinheiro no fim de ano, ele preferiu não recorrer ao pagamento a prazo. “Uma vez fiz a besteira de pagar o valor mínimo da fatura. A dívida foi crescendo como uma bola de neve. Durante meses tentei quitar o valor, que não parava de aumentar, mas acabei tendo que pedir um empréstimo para saldar essa dívida.” O professor diz que a dívida fica quase impagável, optando pelo pagamento mínimo, por isso, agora, prefere sempre pagar à vista.

Cautela

Assim como fez o professor Guilherme, volta e meia os consumidores fazem o pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito. A opção é uma armadilha, alerta a advogada Elena Lariucci, vice-presidente da comissão de direito bancário da OAB-DF. “É para ser usada apenas em situações de extrema necessidade, quando não há nenhum outro jeito. Não é válida para aqueles casos em que a vontade é só que sobre algum dinheiro no mês”, reforça a especialista. Ela lembra que logo em janeiro começam as compras do material escolar, um gasto expressivo para as famílias. Elena diz que o ideal é o consumidor somar todas as parcelas e avaliar se cabem no orçamento, além de estar atento que os juros de cartão de crédito só perdem para os do cheque especial.

Embora a dica seja ter cuidado com os parcelamentos, isso não significa que é preciso fugir do crédito para conseguir ter uma vida financeira saudável. Fonseca destaca que o consumidor precisa evitar atrasar os pagamentos e o hábito de pagar apenas o mínimo da fatura.

Mãe de cinco filhos, a doméstica Maria Penha Santos, 50 anos, considera o cartão de crédito a melhor possibilidade para presentear a família e arcar com todas as despesas das festas de fim de ano. “O que eu faço para evitar problemas é sempre perguntar sobre os possíveis seguros e as taxas embutidas nas compras a prazo, principalmente no crediário”, diz.

A torcida para o aumento do consumo neste Natal é alta. Para 39% dos comerciantes de todas as capitais, as vendas devem superar o resultado do ano passado, de acordo com levantamento da Pesquisa Nacional de Expectativas de Compras para o Natal 2017, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Presentes

De acordo com estudo do Instituto Fecomércio-DF, o brasiliense deve gastar, em média, R$ 293,70 com os presentes de Natal, sendo que 66,8% pretendem pagar em dinheiro, 7% no débito e o restante no cartão de crédito.

26,2 %
dos consumidores pensam em parcelar as compras de fim de ano

*Estagiária sob a supervisão de Margareth Lourenço (especial para o Correio)

‘O franchising está mais preparado para absorver a crise’, diz Cláudia Vobeto, da ABF

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Comandatuba (BA) – Brasília tornou-se a porta de entrada de franquias no Centro-Oeste. O eixo Brasília-Anápolis-Goiânia vem despertando especial interesse das mais variadas marcas brasileiras, que vêem nesse trecho oportunidades de negócios. A importância da região ganha fôlego pela logística – são cidades no centro do país e que podem contribuir para a integração Norte-Sul das marcas. Assim como tem um grande potencial de consumo – seja pelo funcionalismo público de Brasília ou pelo fluxo gerado no agronegócio goiano.

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a presença das franquias na região cresceu tanto em unidades, como em quantidade de marcas. Brasília e Goiânia expandiram, cada uma, em 10% o número de unidades de franquias na comparação do primeiro semestre de 2016 com 2017. Em número de lojas, 17% cada uma. Com isso, a região Centro-Oeste já é responsável por 7,4% do faturamento do franchising nacional – somente no 1º semestre deste ano, o setor já acumulou R$ 5,5 bilhões.

Em entrevista ao Correio durante a 17ª Convenção ABF do Franchising, a diretora regional da ABF, Cláudia Vobeto, fala sobre o potencial de valorização da região, das vantagens do franchising em tempos de crise e da recuperação do segmento com a melhora dos indicadores econômicos nacionais. Cláudia é dona da marca Posé, franquia do segmento de beleza e estética, que tem lojas espalhadas por todo o Brasil.

Números do setor:

7,4%
É a participação do faturamento do Centro-Oeste no setor de franquias

R$ 5,5 bilhões
Foi o faturamento no primeiro semestre de 2017 do segmento de franquias

2.123
Lojas de franquia existentes em Brasília

436
Marcas atuam em Brasília

 

Claudia defende mais integração entre franqueado e franqueador na crise
Claudia defende mais integração entre franqueado e franqueador, principalmente em período de crise econômica

 

O crescimento da presença de marcas no Centro-Oeste cresceu 20% e em Brasília, 17%, em 2017. As franquias passaram a olhar mais para essa região com a crise?

A gente vem observando uma migração do eixo Rio-São Paulo para o eixo Brasília-Goiânia e para outras capitais que têm possibilidade de exploração do mercado.

Pelos dados da ABF, Brasília é uma das cidades brasileiras em que mais houve chegada de novas marcas. A capital é uma porta de entrada do franchising na região Centro-Oeste?

Brasília é a porta de entrada, a cidade já ocupou o quarto lugar no Brasil na presença de marcas. No entanto, desde 2016, a capital passou Belo Horizonte (MG) e ficamos em 3º lugar em relação a São Paulo e Rio de Janeiro. O eixo Brasília-Goiânia-Anápolis puxa o crescimento do franchising na região. Tem o favorecimento da logística, são cidades que fica mais fácil das marcas levarem os seus produtos e atingirem outras cidades.

Em número de unidades de franquias, Brasília cresceu 10% e o Centro-Oeste, 11%, na comparação do primeiro semestre de 2016 e o de 2017. Em tempos de crise econômica, podemos dizer que esse é um número significativo?

Esse é um número muito significativo. Embora Brasília esteja depois de São Paulo e Rio de Janeiro na quantidade de unidades, é um mercado importante. Cresce na mesma velocidade que cidades como Campinas (SP), que está do lado de São Paulo, onde está a maior concentração de franqueadoras. A gente observa que o movimento é de migração para Brasília e para o Centro-Oeste das principais marcas brasileiras.

O que atrai o franchising para a região Centro-Oeste e, em especial, Brasília? O poder aquisitivo, carência de serviços e produtos…

Eu não diria carência, digo que é oportunidade. A região tem um poder de consumo muito alto, concentrado e um número pequeno de presença de marcas se você comparar com o mercado São Paulo. E Brasília é uma gigante, tem uma enorme capacidade de absorção de novas marcas. Na região Centro-Oeste e mesmo em Brasília – em que a participação é pequena – , a gente vê que o agronegócio foi o único setor que apresentou crescimento. Isso impulsiona dinheiro no mercado. A gente percebe que as empresas estão aproveitando esse momento para expandir nessa região.

A crise do funcionalismo público – falta de reajuste, congelamento de concursos públicos – atrapalha a economia de Brasília?

Embora com toda a crise, Brasília ainda tem um assalariado com salário fixo, que não muda o cenário, essa população pode se endividar porque não tem medo do desemprego.

Apesar da crise, o setor de franquias conseguiu crescer, mesmo que com fôlego menor do que anos antes de 2014. Já o varejo tradicional colecionou quedas consecutivas. Qual foi o motivo para essa diferença de comportamento dos dois segmentos?

O franchising está mais preparado para absorver a crise. Se você vai consumir de um empresário pequeno que está lutando para sobreviver, que não tem uma marca por trás, provavelmente, este comerciante não inovou. Esse comércio não está, por exemplo, apresentando uma capacidade de ter programas de desconto, de bonificação para o cliente… Então ele está ali capengando. Enquanto no franchising a gente não vê isso.

O tempo de reação do franchising em relação a crise é mais rápido do que o varejo tradicional?

Muito mais rápido. O franchising está pautado na inovação. Se você observar, o franchising está trabalhando antes dos fatos. Quer um exemplo? A expansão de lojas no interior do Brasil. Antes de falar em crise, a gente já estava trabalhando com interiorização. O setor está sempre pensando novos modelos de negócios. Na nossa rede, por exemplo, começamos a implantar em 2014 novas modelagens que pudessem absorver uma demanda diferenciada no interior porque as capitais não tinham mais capacidade de expandir e levar para shopping era caro. Então, o que a gente fez? Criou negócios menores e que estão absorvendo uma demanda que estava reprimida porque não tinha quem oferecesse o serviço.

Os franqueados, que estão na rua, acabam sentindo a crise mais na ponta. Como está sendo para o franqueador manter os negócios de seus parceiros saudáveis?

O primeiro fator é que a nossa capacidade de negociação pelo volume das redes é maior com os nossos fornecedores do que em um comércio menor. Nós fizemos isso na nossa rede. Por exemplo, o nosso principal produto, que é a cera depilatória, nós oferecíamos, no início de 2016, a saca de 25 kg por R$ 487. A primeira atitude que a gente teve quando começou a ver indícios de problema financeiro no franqueado, foi chamar o fabricante e falar: “meu amigo, é o seguinte: você tem que garantir um desconto por um ano para o meu franqueado”. Aí conseguimos uma redução para R$ 250. O fornecedor trabalhou sem margem, mas manteve uma rede saudável, que agora tem fôlego para retomar as negociações e vender melhor, retomando o lucro que ele perdeu lá trás. Então, esse é um fator importante, a agilidade que a gente tem de identificar o problema.

Uma outra coisa que as redes vêm fazendo muito: elas estão procurando cada vez mais uma interação com o negócio do franqueado -não uma ingerência.

Então, com as crise, as redes passaram a ficar mais presentes no dia a dia do seus franqueados?

Isso. É preciso avaliar o demonstrativo de resultados (lucro) com o seu franqueado. A gente não observa somente se ele fatura bem, você pode ter um franqueado que está faturando R$ 100 mil e não consegue ter um resultado de R$ 5 mil. E você pode ter um franqueado que fatura R$ 30 mil e está tirando R$ 10 mil de lucro. É fundamental a gente olhar para a gestão do nosso franqueado, saber se ele está fazendo um bom trabalho. Se ele não faz, é o momento que a gente tem que interagir. As redes estão fazendo isso de forma automática…

Seria uma intervenção mais contínua…

Não chega a ser uma intervenção do franqueador no trabalho do franqueado… É dar o choque, para ele entender o que é importante. Hoje a gente vê um movimento interessante: o franqueado já nasce se qualificando. Muitas redes fazem programa de capacitação antecipado. Então, ao analisar o perfil, ele avalia se você tem mais habilidade operacional, mais habilidade de comunicação com o cliente, mais habilidade comercial, etc. Em seguida, a marca passa a desenvolver o franqueado nas fraquezas.

Essa interação não existia antes da crise?

Existe uma importância de se trabalhar junto. Por muito tempo se funcionou assim: um franqueado com expectativa alta demais e um franqueador buscando, sozinho, ter uma marca muito forte que fizesse que ele vendesse bem lá na ponta. Hoje não. Existem dois papéis bem claros: o franqueador cuidando da marca, cuidando do negócio em si, das negociações com os seus fornecedores e um franqueado que precisa ser barriga de balcão, que precisa estar todo dia a frente do negócio fazendo a gestão adequada. Dentro do franchising se qualifica muito também. Dificilmente uma franqueadora de qualidade dá a marca para uma pessoa que não tem capacidade.

A gente observa um movimento de desemprego, de Programas de Demissões Voluntárias em empresas públicas e privadas. O setor de franquias pode ser uma opção para esse grupo que tem dinheiro das rescisões e quer uma nova oportunidade de trabalho?

Existem perfis que podem empreender, que tem capacidade de aprender a ser um empreendedor. Agora, existem perfis que, quando mapeia, a gente identifica que aquela pessoa não nasceu pra isso. A própria franquia vai fazer a seleção e ajudar nesse processo. A gente tem hoje na ABF algumas ferramentas oferecidas pelo Sebrae. Além disso, a gente faz cursos, faz testes para ver se o futuro empreendedor tem essa capacidade.

Existe algum perfil mais adequado?

Geralmente se destacam aquelas pessoas que conseguem conviver com o instável. A pessoa não sai mais do seu trabalho sexta-feira 17h, fecha a porta, vai pra casa e o seu salário está garantido. É ela quem vai fazer o seu salário. Do outro lado, esse desafio de ter que correr atrás, possibilita que pessoas às vezes reprimidas dentro das empresas tradicionais mostrem o seu potencial. No plano público, dificilmente ela consegue desenvolver muitos projetos durante o trabalho dela. Muitas vezes ela tem uma capacidade grande e ali ela fica tolhida por um sistema, por toda uma dificuldade de burocracia das grandes empresas ou até do setor público e não consegue ir pra frente. E quando ela se torna empreendedora, põe as asas para fora: tem oportunidade de fazer o salário dela.

Tem algum segredo para se tornar um franqueado de sucesso?

A maioria das pessoas quando se tornam empreendedoras passam a absorver o negócio como parte da sua vida. Elas têm sucesso quando dizem “isso vai mudar a minha vida”, não quando dizem “isso é um bom negócio e eu vou ter bons lucros” porque ninguém consegue viver por muitos anos só com o lucro. As pessoas buscam coisas que têm afinidade.

A franquia passa essa ideia de segurança para quem está pensando em empreender pela primeira vez…

O franqueador precisa mapear no perfil do interessado se ele tem o perfil empreendedor e quais são as habilidades e competências necessárias para tocar aquele negócio. Não basta querer abrir um negócio, é preciso ter capacitação e afinidade com o mercado. Imagina uma pessoa fazer negócio de comida japonesa se ela gosta é de moda? Não adianta, não vai dar certo.

E a marca pode fazer esse alerta?

Sim. As marcas falam.

Glossário

Franqueador: É a empresa que detém a marca. Ela cede ao franqueado a autorização para explorar o modelo de negócio, a tecnologia e repassa uma série de informações estratégicas sobre a marca. Também é responsável por buscar aprimorar constantemente o negócio e por repassar conhecimento e treinamento à rede de franquias.

Franqueado: É a pessoa que adquire uma franquia e adota um modelo de negócio já estabelecido, buscando, com isso, obter renda e lucro. É quem fica na “ponta” do sistema, fazendo o negócio acontecer, gerindo, operando e implantando a franquia. Para obter a licença da marca, ele deve pagar uma taxa de franquia e também pagar um percentual do faturamento sob a forma de royalties, que servem para serem reinvestidos na manutenção e perpetuação da rede.

* A repórter viajou a convite da ABF

Mercado de franquias cresce 7,8%

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ABF volta a falar em crescimento de dois dígitos para o setor

Os números do setor foram divulgados durante convenção na Bahia/Foto: ABF/Divulgação
Os números do setor foram divulgados durante convenção na Bahia. Foto: ABF/Divulgação


Comandatuba (BA) –
O segmento de franchising volta a pensar em crescimento de dois dígitos após um sequência índices abaixo do esperado pelo setor – reflexo da crise financeira brasileira. No terceiro trimestre deste ano, o mercado de franquias apresentou alta no faturamento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2016 – passou de R$ 38,83 bilhões para R$ 41,85 bilhões.

Para a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o aumento no faturamento seguidos de outros índices positivos, como a abertura de lojas superior ao fechamento de unidades, indicam que setor está recuperando do baque sofrido com a crise. Embora o segmento tenha sentido menos do que outros, como o varejo tradicional. Os números com o desempenho do setor foram divulgados nesta quinta-feira (25/10) durante a 17ª Convenção ABF do Franchising.

O presidente ABF, Altino Cristofoletti, acredita que em 2018 o setor deve retomar as curvas de crescimento vistas vividas até 2014. Para ele, a queda da taxa de juros, a diminuição do desemprego e o retorno da confiança do empresariado e dos consumidores vêm se mostrando fundamental para a construção de um cenário mais amigável para os empreendedores do franchising. “Na medida que a economia vai ficando mais estruturada, temos de volta o mercado real. Eu acredito muito no crescimento de dois dígitos. Talvez não acima de 20% como no passado, mas isso a gente vai trabalhando”.

A gerente de inteligência de mercado da ABF, Vanessa Bretas, aponta ainda que a deflação dos alimentos devolveu o poder de compra de muitos consumidores, o que é positivo para o varejo. “Estamos tendo de volta um aumento da renda real e do poder compra”, analisa.

Os setores de comunicação, informática, eletrônicos, entretenimento e lazer foram os que apresentaram os melhores desempenhos. “Esses setores sentiram mais os impactos da crise no ano passado, agora, eles estão voltando a crescer, por isso, o destaque”, explica Vanessa Bretas.

De acordo com a ABF, a quantidade de redes de franquias diminuiu 6% na comparação entre os dois trimestres analisados e a tendência é a de que não haja crescimento na quantidade de marcas. “Isso significa um amadurecimento do setor. As marcas estão consolidadas e se mantém”, diz Vanessa.

* A repórter viajou a convite da ABF

Especialistas alertam sobre cobranças abusivas em tarifas bancárias

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As siglas são difíceis de entender e algumas cobranças são ilegais

Por Patrícia Nadir*

Um problema recorrente na vida do consumidor são as tarifas bancárias cobradas indevidamente. Há clientes que já passaram pelo transtorno de, ao conferir o extrato bancário, se deparar com siglas difíceis de entender. Volta e meia algumas dessas cobranças são ilegais.De acordo com o Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), de janeiro a setembro deste ano, foram registradas 9.055 reclamações de consumidores brasilienses contra instituições financeiras. Se o banco insistir na cobrança de alguma tarifa ilegal ou se o consumidor tiver dúvidas sobre o que está pagando, especialistas orientam a procurar os órgãos de fiscalização. No Procon, por exemplo, basta o reclamante levar o extrato da conta ou o boleto com a cobrança indevida.

Com frequência, as instituições bancárias cobram uma taxa por abertura de crédito. Essa prática é considerada abusiva e ilegal, de acordo com as leis que protegem o consumidor. O advogado especialista em direito do consumidor Carter Batista esclarece que é necessária uma contraprestação para que haja qualquer cobrança. “Não se pode cobrar a mais por um serviço que a pessoa está contratando. É como ir a uma oficina trocar o pneu do carro por R$ 10, e o funcionário querer cobrar R$ 5 para o cliente aderir ao serviço, o que somaria R$ 15”, explica.

Essa taxa extra quase passou despercebida quando a enfermeira Roberta Maria Vieira, 39 anos, há pouco mais de um ano, financiou um veículo em sua agência bancária. “Foram R$ 600. Eles me falaram que todo mundo paga e que eu nem sentiria, porque ficaria diluído no valor total. Com a empolgação para comprar o carro, nem hesitei em aceitar”, comenta a moradora da Asa Sul.

Carnês ou boletos

Outra tarifa que algumas instituições financeiras costumam cobrar é a emissão de carnê ou boleto. No entanto, essa cobrança é considerada abusiva. Segundo Carter Batista, essa taxa segue a mesma lógica de falta de contraprestação, que é quando não há fornecimento de um serviço concreto.

A funcionária pública Eliana Pereira, 59, conta que recentemente o banco em que é cliente há três anos quis cobrar uma tarifa extra por ter enviado pelos Correios a fatura do cartão de crédito. “Fui até minha agência tirar satisfação, mas me enrolaram e então decidi cancelar aquela conta. Como era um valor pequeno, acabei passando por escandalosa. Eu me senti lesada, porque foi uma situação muito chata.”

Há um ano, a publicitária Paloma Taís, 25, comprou um carro parcelado em 30 vezes. Para que seu financiamento ficasse mais em conta, ela decidiu pagar a parcela a vencer junto com a última. “Descobri que, assim, os juros ficam mais em conta.”
Mas, no mês passado, a publicitária foi informada pelo seu gerente que, em casos de liquidação antecipada de algum empréstimo ou dívida, existe uma taxa extra. “Achei um absurdo bati o pé para não pagar”, disse. Paloma Taís destaca que muitas vezes, ao assinar contratos com as instituições bancárias, as pessoas são descuidadas e nem percebem as tarifas adicionais. “Os bancos se aproveitam dessa desatenção para ganhar mais dinheiro.”

Perda do cartão

Em caso de perda do cartão bancário, Carter Batista admite que até pode haver a cobrança de um valor adicional, desde que o cliente seja comunicado previamente e que a taxa não seja abusiva. “O importante é sempre deixar o consumidor a par de tudo. Nenhuma tarifa ‘surpresa’ pode ser cobrada sem que o cliente seja informado. Isso jamais pode acontecer.”

De acordo com o previsto em lei, os bancos devem oferecer um pacote básico de serviços sem que haja cobrança. São os chamados serviços essenciais, que incluem um cartão de débito, quatro saques na respectiva conta e até dois extratos mensais. Se o cliente utilizar apenas esses serviços, não deve pagar por eles. “É o previsto em lei”, reforça o especialista.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Entidades de defesa do consumidor lançam manifesto contra alterações no sigilo bancário

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O texto ainda critica as mudanças no cadastro positivo

Quarenta e três entidades de defesa do consumidor de todo o país assinam um manifesto contra o projeto de lei do Senado nº 212/2017 que altera o sigilo bancário e permite a inclusão automática de todos os consumidores no cadastro positivo.  O documento foi divulgado nesta terça-feira (17/10) pelo grupo na tentativa de pressionar o Congresso a promover o debate na proposta com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

De acordo com o manifesto, o projeto simboliza retrocesso nos direitos dos consumidores e no direito à privacidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que lidera o movimento, desde que o cadastro positivo foi criado, a adesão depende de autorização expressa do consumidor, garantindo o direito de escolha. Com a suspensão desse princípio, o novo sistema violaria o Código de Defesa do Consumidor e se tornaria abusivo na coleta de dados pessoais, uma vez que ignoraria o consentimento informado dos consumidores e o posicionamento do Ministério Público Federal sobre a questão.

O texto lembra ainda que o projeto de lei contradiz a interpretação do Superior Tribunal de Justiça de abusividade e ilegalidade do livre compartilhamento de informações pessoais e financeiras entre instituições financeiras e gestoras de informação de crédito.

“É de fundamental importância que, uma vez distribuído para a Comissão de Defesa do Consumidor, o Projeto de Lei do Senado nº 212/2017 seja adequadamente discutido com entidades que integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, garantindo uma análise legislativa orientada aos interesses difusos e coletivos e não somente aos interesses específicos de grupos econômicos e financeiros”, descreve a carta.

 

 

Consumidora reclama de atendimento ruim em loja de cosméticos

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Ranny Guedes, 36 anos, reclamou que foi à loja de cosméticos Bella Bruna, em Águas Claras, e não foi bem atendida. A leitora relata que passou em frente à loja, que chamou a atenção dela, e resolveu conhecê-la. “Eu perguntei sobre um produto para a vendedora e, quando ela perguntou se eu levaria e eu disse que não, ela virou as costas e me deixou sozinha”, comenta. Ranny conta que isso a chateou, “Me senti sem valor. Não é porque não levaria na hora que não poderia comprar alguma coisa da loja outro dia. Eu me arrependo de não ter chamado o gerente”, completa.

Resposta da empresa

A empresa se desculpou e informou que vai apurar os fatos. Afirmou que gostaria que a cliente voltasse à loja para que a falha ocorrida fosse reparada.

Comentário da consumidora

“A empresa, como qualquer outra, deveria treinar os vendedores a atender bem qualquer pessoa, comprando ou não na loja. Nós, clientes, voltamos à loja devido ao bom atendimento.”

Problemas com a empresa? Denuncie.

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