Início de ano sempre é uma preocupação no orçamento doméstico. E deve ser mesmo. O acúmulo de contas como impostos, o cartão de crédito com as compras de Natal e as despesas com material escolar para quem tem filhos em idade letiva são preocupações de quem precisa colocar os ganhos e os custos na ponta do lápis. Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 85% dos brasileiros não conseguem pagar todas as despesas de início de ano com o que ganha.
A pesquisa aponta também que 17% dos entrevistados não fizeram qualquer planejamento para pagar as dívidas no início de 2018. Inclusive, muitos vão pagar as compras de fim de ano ainda em 2018. Na média, o brasileiro que parcelou suas compras natalinas vai terminar de pagar essas prestações somente entre os meses abril e maio, o que sinaliza um orçamento comprometido por pelo menos cinco meses.
Entre os preocupados em começar 2018 com menos dívidas, cerca de um terço (32%) dos consumidores guardaram ao menos parte do 13º salário pensando em cobrir esses gastos, ao passo que 27% abriram mão de compras no Natal e nas festas de fim de ano e 21% passaram a fazer algum bico para acumular uma renda extra.
Para os especialistas do SPC Brasil, planejamento e disciplina devem fazer parte do orçamento doméstico. A recomendação do órgão é fazer um mapeamento dos gastos e planejar o futuro.
>> Veja algumas dicas do SPC para começar o ano com as finanças em dia:
Vale mais a pena pagar IPTU à vista ou parcelado?
O SPC Brasil recomenda, se possível, pagar os impostos à vista e o mais rápido possível. Uma dica é tentar pagar com alguma reserva montada especificamente para esse tipo de gasto. Agora, se o consumidor for mais organizado e quiser avaliar se o desconto no pagamento único é vantajoso em vez do parcelamento, ele deve fazer um cálculo mais criterioso. O primeiro passo é avaliar se o desconto oferecido é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira.
‘Troca de dívida’ é alternativa para quem quer ficar no azul em 2018
Para os consumidores que estão inadimplentes, o SPC Brasil recomenda que se faça uma negociação da dívida com o credor, contratando novas condições e formas de pagamento que melhor se encaixam no orçamento. Em determinados casos, o consumidor pode vender um bem ou fazer algum ‘bico’ para cobrir a dívida. Entretanto, o SPC alerta que um novo financiamento para quitar débitos deve ser encarado como última opção. A troca de dívidas só vale a pena se a troca for por juros menores. Como, por exemplo, trocar uma dívida de cartão de crédito ou cheque especial por juros menores do empréstimo pessoal ou consignado.
A autarquia, antes direcionada a parceiros políticos de menor expressão, tornou-se estratégica na conquista de…
O leitor Jadyr Soares Pimentel, 75 anos, morador do Guará II, entrou em contato com…
A Federação do Comércio, Bens e Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio) divulgou nesta…
O leitor Luis Adriano Salimon, 23 anos, morador da Asa Sul, entrou em contato com…
Mais de 30 planos de saúde estão com venda suspensa, em decorrência do grande número…
Secretaria de Fazenda vai colocar no ar um sistema que permite ao contribuinte saber a…