Mais de duas reclamações por dia chegaram este ano ao Instituto de Defesa do Consumidor do DF (Procon-DF) de consumidores que se sentiram lesados por profissionais que executaram algum serviço em suas residências. Entre 1º de janeiro e a última quinta-feira, o órgão recebeu 685 queixas contra os maios diversos serviços como vidraçaria, marcenaria, tapeçaria, costura, construção, reforma, montagem, acabamento, instalação hidráulica ou elétrica, entre outros. Os principais problemas foram serviços não concluídos, alteração contratual abusiva, em desacordo com a legislação ou unilateral e recusa injustificada em prestar o serviço.
O vice-diretor do órgão, Marcos Lopes Coelho, porém, afirma que o número de insatisfeitos com tais serviços é muito maior. Isso porque o Procon só registra reclamações de pessoas que firmaram contratos com as empresas ou profissionais, o que nem sempre acontece. “O Procon é uma instância administrativa e não pode produzir provas testemunhais. O contrato verbal é válido, desde que seja comprovado por duas testemunhas. Mas, nesse caso, é preciso procurar a Justiça”, afirma.
Foi somente após a intervenção do Procon que o problema da bancária Renata Almeida Gomes da Rocha, 36 anos, foi resolvido. Ela construiu uma casa no Jardim Botânico e, no final do ano passado, contratou uma empresa para instalar toldos no jardim. Eles iniciaram o serviço depois do prazo combinado e também não cumpriram o tempo determinado no contrato. “O que eles fariam em dias, levaram meses. Dividimos o pagamento em três vezes e, mesmo depois de vencer todas as parcelas, eles não tinham concluído o trabalho”, conta.
A empresa ainda ameaçou dar o calote. “Eu ligava, marcava um dia para eles virem, e não apareciam. A gente precisava dos toldos para fazer uma festa no final do ano em casa e acabamos fazendo sem eles”, ressalta. “A prestação desses serviços em Brasília é péssima. Tive tanto prejuízo quando estava construindo a casa. Foi pintor que recebeu adiantado e não voltou mais, marceneiro que não concluiu o serviço. Esses trabalhadores nunca cumprem prazos”, reclama a bancária.
Texto de Gizella Rodrigues
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