Escrevi este texto para o Correio Braziliense, Ciência e Saúde, inspirada na música TOCANDO EM FRENTE, de Almir Sater, como parte da matéria de Paloma Oliveto intitulada BORDERLINE: TESE RELACIONA DEPENDÊNCIA AFETIVA A VÍCIOS EM DROGAS E JOGOS.
Leia o texto, leia a matéria, curta a música!!!
Quando se fala na inter-relação dos sintomas da Síndrome de Borderline e dos relacionamentos adictivos, logo se destaca o chamado vazio interior ou vazio existencial. Mas esse vazio aparece em quase todos os demais distúrbios psiquiátricos, se não em todos.
E me arrisco a dizer que não se trata de um sintoma, trata-se de uma característica humana. Um sintoma é indício de que alguma coisa não vai bem. Uma característica é algo próprio de alguém ou grupo.
Talvez o vazio interior seja a causa ou, melhor dizendo, talvez a causa desses distúrbios seja a nossa incapacidade, maior ou menor, de lidar com esse vazio, o que faz com que nos lancemos na missão de preenchê-lo, muitas vezes com uma urgência que embota o raciocínio, cega, destrói, enlouquece, mata.
Quem foi que disse que vazio existencial precisa ser preenchido? Se é uma característica humana, talvez o melhor seja aceitar e buscar entender o que ele nos quer dizer, sem alvoroço, sem trazê-lo para o centro da nossa vida, sem jogar sobre ele todos os holofotes. Porque, se isso fazemos, perdemos a noção de conjunto e esquecemos o que realmente merece ser destacado — o que já nos preenche.
Acho que o pulo do gato está nesta música de Almir Sater: “Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe? Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou nada sei… Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente. Como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando os dias, pela longa estrada eu vou. Estrada eu sou.”. Talvez o lance seja sermos a nossa própria estrada.
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