Texto maravilhoso de Martha Medeiros, enviado por HOMERO LIMA. Parabéns a todas as mães, da barriga, do coração, de gente e de bicho!
O MUNDO NÃO É MATERNAL
É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas éum erro de avaliação. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se viramos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.
O mundo quer que a gente torre nossa grana, que a gente compre um apartamento que vai nos deixar endividados, que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito. Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, nossos dentes, nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, magros e vitoriosos para enfeitar a ele próprio, como se fossemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.
O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não nos escuta. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego.
Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo nos exige eficiência máxima, seleciona os mais bem dotados e cobra caro pelo seu tempo. Mãe é de graça.
Maio de 2000 / revisada em maio de 2017
14 thoughts on “O MUNDO NÃO É MATERNAL”
Lindíssimo texto!!!!
Parabéns pelo belo texto.Devemos preparar nossas crianças para um mundo cheio de adversidades e surpresas,muitas delas desagradáveis. Com empenho e cuidado individualizado pelos pais e educadores pode-se contribuir para futuros cidadãos
Texto maravilhoso, parabéns a todas as mães, da barriga, do coração, de gente e de bicho! É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de avaliação, valorize sua mãe, porque um dia você perderá ela.
O texto está certíssimo, pois as vezes não damos valor as nossas mães mais em qualquer idade iremos precisar dela, gostei quando ela fala que o mundo diz como devemos ser mais nunca nos ajuda nas dificuldades da vida é a única pessoa que pode nos ajudar é nossas mães.
Texto Maravilhoso, parabéns a todas as mães, da barriga, do coração, de gente e de bicho! É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de avaliação, valorize sua mãe, pois um dia você pode acabar perdendo ela.
Parabéns Martha Medeiros,gostei muito do texto O mundo não é maternal.Ele min faz refletir sobre a importância de aproveitarmos ao máximo a convivência com nossa mãe enquanto ela estive comigo,e entender que o mundo fica melhor quando temos os cuidados de nossa mãe.Muito obrigada por ter
compartilhado esse maravilhoso conteúdo,espero ler outros textos seus .
Gostaria de dar a minha opinião sobre esse post,concordo com tudo que está escrito pois nada se compara com as nossas mães.O mundo não nos ajuda,não quer o nosso bem e nossas mães fazem de tudo para que nunca nos falte nada e sempre nos apoiam.O assunto desse post é essencial para todos.O post está maravilhoso
Gostei bastante do post pois fala sobre um assunto bem importante porque nada se compara com o amor das maes elas dariam a vida por nos sempre nos ajudam com tudo amei o post, parabens
Parabéns Martha Medeiros, gostei muito do texto O mundo não é maternal.Ele mim faz refletir sobre a importância de aproveitarmos ao máximo a convivência com minha mãe enquanto ela estiver comigo, e entender que o mundo fica melhor quando temos os cuidados de nossa mãe .Muito obrigada por ter compartilhado esse maravilhoso conteúdo , espero ler outros textos seus.
Ao citar esse texto só consigo elogia-lo! Ele tem muita diversidade ao apresentar as diferenças entre o mundo e as mães.
Esse texto contém a própria verdade em parágrafos. Pesquisei muito sobre a senhora, Martha Medeiros, e percebi que tens também outros livros bem legais, além dos seus textos reflexivos e admiráveis, que inspiram muita gente! Concordo bastante na parte do texto em que fala que “o mundo nos olha superficialmente”, pois, uma mãe cuida da gente, já o mundo prefere parar para nos julgar; esquecendo de seus próprios erros.
Parabéns, ótimo texto, apresenta muitas verdades em um bom discurso reflexivo, que faz pararmos para pensar e refletir sobre o que nele foi dito.
Muito bacana este texto!
Um belo texto que representa bem o valor de uma mãe num mundo muitas vezes não tão amistoso. Valorizar é preciso!
O artigo “O mundo não é maternal” captura com maestria a essência do amor maternal contrastando-a com a frieza do mundo exterior. De maneira poética e profundamente tocante, o texto nos leva a uma reflexão sobre a importância incalculável de uma mãe em nossas vidas, apontando para o fato de que, enquanto o mundo demanda e julga, o amor de uma mãe oferece um refúgio seguro e incondicional. É uma peça belamente escrita que não só homenageia as mães em sua incomparável dedicação mas também nos faz questionar os valores muitas vezes superficiais impostos pela sociedade. Parabéns por uma contribuição tão significativa e emocionante ao diálogo sobre o amor, família e valores humanos essenciais.
O artigo retrata poeticamente o amor materno e sua importância inestimável, contrastando-o com a frieza do mundo exterior. Uma homenagem à dedicação das mães e uma reflexão sobre valores humanos essenciais. Gratidão.