O amor sempre está presente nos nossos sonhos, nos nossos projetos de vida. Então, ele precisa ser entendido, mesmo que nossa ignorância dificulte esse entendimento. Para isso, nada melhor do que ouvir quem sabe mais do que nós a respeito das Leis que regem este incrível Universo, como Joanna de Ângelis.
O texto a seguir foi por mim escrito e publicado em 18/4/2009, no site do Correio Braziliense, Blog do Vicente, coluna A Psicologia e o Dinheiro. Ele é a 13ª parte da Série “O dinheiro e os relacionamentos”.
Espero que gostem, comentem e divulguem. O amor agradece!
Quem acompanha esta coluna deve lembrar da terceira parte da série O dinheiro e os relacionamentos, publicada em vinte de setembro do ano passado, que recebeu o título Sobre pais, filhos e heranças. Esse texto foi objeto de muitos comentários, inclusive o de Lúcia, que postou o seguinte: “É Maraci, não está fácil a vida. Dia desses ouvi uma história horrível, de um casal de gays em que um dos rapazes morreu e, antes mesmo de ser enterrado, sua família invadiu a casa que ele morava e expulsou o parceiro sem que ele pudesse sequer tirar suas roupas. Mas quando o rapaz era vivo, a família o tinha abandonado há mais de 10 anos. Pais e irmãos sequer sabiam que ele tinha uma doença grave. E quem cuidou dele foi o parceiro que ficou sem nada, quase na miséria”.
Eu me sinto gratificada com a participação dos leitores. Acompanhar os comentários que fazem é uma grande curtição, mesmo que tragam histórias tristes como essa, porque eles retratam a nossa realidade, a verdadeira situação do mundo em que vivemos. Sobre o caso relatado por Lúcia, creio que muito poderia ser dito.
No primeiro momento, a ideia que ele em mim despertou é a de que ali houve uma combinação perigosa de preconceito e cobiça. Para muitas almas, acontecimentos como o relatado por Lúcia não fazem o menor sentido porque, a todo momento, lemos e ouvimos relatos sobre relacionamentos que deveriam ser de amor, mas se mostraram de horror; de crianças atiradas pela janela de suas casas; de garotos matando pais e avós; de maridos matando mulheres; de mulheres matando maridos; de pais e irmãos abandonando seus doentes. É tanta loucura que, se não formos fortes, terminaremos por perder a fé no ser humano, em nós mesmos. Às vezes, parece que vivemos mergulhados numa espécie de pântano. E, o que é pior, pouco fazemos para dele sair.
Além disso, estamos cansados de ver casais que vivem uma relação que nem de longe eu chamaria casamento. Homens e mulheres que mal se falam e mal se conhecem; que se uniram movidos por uma paixão sem embasamento ou que não foi cultivada e chegou ao fim; que se mantêm juntos por convenção, comodismo ou interesse; que, em verdade, nada constroem de bom, nem para eles mesmos nem para os que os cercam.
Diante desse quadro, é, no mínimo, um abuso essa gente, desfraldando a bandeira do preconceito, criticar ou interferir em um relacionamento apenas por ele fugir ao padrão, por ser entre pessoas do mesmo sexo. Fico pensando em quantos casais heterossexuais conseguem se manter unidos, não por obrigações, mas por amor, numa situação difícil como a que envolveu esses rapazes.
No livro Amor, Imbatível Amor, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o Espírito Joanna de Ângelis diz que o amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina. É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte; mais se agiganta, na razão que mais se doa; fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia; nunca perece porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Lamentavelmente, muitos ainda veem a união entre duas pessoas apenas como um ato social ou religioso e se esquecem de que ela envolve, ou pelo menos deveria envolver, muito mais do que geração de filhos e formação de patrimônio; que o que mantém viva a união é a amizade, o diálogo, o interesse pelo outro, a alegria de amar e ser amado; que somente o companheirismo abre as portas para a realização do par. Não importa se o casal é hétero ou homossexual. Encontrar um relacionamento de amor verdadeiro não é fácil. E quando um se apresenta, ele deve ser comemorado e servir de exemplo.
É nosso dever lutar contra o preconceito, a arbitrariedade, o abuso, para que histórias como essa trazida por Lúcia não mais se repitam. Não basta apenas criticar. O Livro dos Espíritos traz a seguinte pergunta: ‘Por que, neste mundo, a influência dos maus geralmente sobrepuja a dos bons?”. E, em resposta, lá está: ‘Por fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos; os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, haverão de preponderar’. “
Você pode comentar este texto aqui mesmo no blog, logo depois dos anúncios. Ou então mande seu comentário para mim por WhatsApp, no (61) 991889002 e eu publico. Valeu!
14 thoughts on “AMOR, IMBATÍVEL AMOR”
Remetido via WhatsApp por Regina Coeli: Linda e triste mensagem. Realmente o mal dá mais pavor, por isto abre mais espaço na mídia, não há mentira, verdds q deve nos envergonhar se temos ou comentamos tais sentimentos … Ms sei de muitos anjos humanos espalhando amor no silêncio da vida. Lindo trecho de Joana d’Angelis
” o amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina. É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte; mais se agiganta, na razão que mais se doa; fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia; nunca perece porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
….”
Remetido via WhatsApp por Ieda Caminha: Fantástico , adoro seus textos . Repassei para as amigas bj 😘
Remetido via WhatsApp por Dalva Helena: Toppppppp
Remetido via WhatsApp por Rose Inah: Muito bom! Gostei!
Remetido via WhatsApp por PE: Fiquei encantado com esse texto!! Lindooooo!!
Remetido via WhatsApp por Campagnolo: Muito bom! Parabéns Abraço
Remetido via WhatsApp por Marlon: “À medida do amor é amar sem medidas”, a frase atribuída a Santo Agostinho diz muito sobre a necessidade de respeitarmos as expressões do amor. Em um mundo de tanto ódio não devemos odiar os que se amam.
Remetido via WhatsApp por Simone: Ahhh…o amor…
Remetido via WhatsApp por Dias Gomes: Gostei disso
Remetido via WhatsApp por Elvino: Muito bom Maraci, adoro a Joanna de Angelis, tenho a coleção capa dura com 16 volumes! Joana que foi a Santa Clara que esteve aqui com Francisco de Assis. Ela nos fala do amor, embativel amor, deixando entender que, apesar do Criador(a fonte Criadoro) nos criar na dimensão espiritual com todas as informações necessárias, o livre arbítrio nos deu a liberdade de escolha do nosso proceder. Assim sendo, errando e acertando, chegamos aos dias de hoje, com a necessidade de vivenciar todos os nossos atos pretéritos, obedecendo a lei de ação e reação, momento esse que chamamos de momento de expiação e provas. Portanto ainda, com raríssimas exceções, não temos o domínio bastante para vivenciarmos esse momento de amor, imbatível amor! Por isso, com nossas inferioridades de alma, cometemos tantas barbaridades! Mas num momento próximo, o mundo em regeneração, iniciaremos essa prática do amor incondicional, onde estará visível em nossas frontes a palavra amor. Assim lhe dou meus parabéns, por lançar ao público essa matéria tão importante para o momento atual.
Remetido via WhatsApp por Geni: Gostei muito, Maraci. Agradeço. Fiz 44 anos de casada. É um relacionamento Feliz, baseado no Amor, Respeito mútuo, Amizade, Companheirismo e Cumplicidade♥️😘
Remetido via FB por Celina Paulista: Excelente texto . Parabéns .
Sensacional! Parabéns pelo texto, Maraci! Conheço historias como essas que você citou, infelizmente é a realidade de muito por ai… É muito triste
Remetido via WhatsApp por Shirley Moraes: “Amor é algo tão complexo e tão abrangente que Joana D’Angelis diz:
Joana d’Angelis
” o amor é substância criadora e mantenedora do Universo!”
Quando abrange O Universo , não podemos nem imaginar o quanto é difícil se traduzir o “Amor” verdadeiro , diante da nossa pequenez mediante ao sentimento tão puro !
Os Seres humanos ainda vivem pra se satisfazer e não para se doar. Temos ainda , algumas imperfeições como egoísmo, vaidade, e outras deficiências que não nos permite amar de maneira plena . Buscamos muito mais satisfazer nosso ego do que nos dar de uma maneira livre e total!
Mas acredito que ainda chegará o tempo que a humanidade irá aprender a Amar de forma total , sem preconceito, e com uma capacidade de doação , sem esperar retorno!