Cosette Castro
Brasília – A vida é composta de alegrias, tristezas e ressignificações. Na Capital Federal não é diferente.
Na mesma semana em que se comemora a aprovação do Plano de Uso e Ocupação do Eixão do Lazer, um espaço de encontro, cultura e práticas esportivas para toda população, é preciso seguir o tempo das despedidas. Algo natural quando existe vida e ela é pulsante.
A primeira despedida é a do cineasta Vladimir Carvalho, que faleceu na quinta, 24/10, aos 89 anos. Um paraibano que adotou a Capital Federal, foi professor da UnB e documentarista conhecido internacionalmente. Uma pessoa fundamental para a história do cinema brasileiro. Ler mais aqui.
A despedida na área da cultura e das artes não para por aí. Enquanto escrevia o Blog recebi a notícia de que na madrugada desta sexta, 25/10, o artista plástico, professor e arquiteto Elder Rocha Lima, de 96 anos, foi pintar em outros planos. Logo ele, com mais de 25 exposições, entre individuais e coletiva, e uma longa história de arte vinculada ao Distrito Federal e a Goiás. Conheça um pouco da obra do presidente da Fundação Bertran Fleury AQUI.
Diferente do que muitas pessoas imaginam, as despedidas não trazem apenas tristezas. Elas nos presenteiam também com as boas lembranças e trazem a tona à beleza da vida, ainda mais quando foi possível compartilhar bons momentos em comum.
Quando as pessoas que partem são referências no âmbito pessoal e coletivo, é uma honra tê-las conhecido principalmente porque representam uma vida repleta de atividades, cultura, debates e legado para as próximas gerações.
A história de Valdimir Carvalho e Elder Rocha Lima são um exemplo de que a vida após os 60 anos passa por ressignificações, adequações às novas fases, mas que é possível seguir bem aos 70, 80 e 90 anos.
No mês da pessoa idosa, repleto de comemorações, eventos e chegada de novas políticas públicas, saudamos o envelhecimento saudável, ativo e participativo em um país com tantas desigualdades.