Veja como fica o salário das forças de segurança pública do DF com o reajuste

Publicado em Eixo Capital
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

Saiu a aguardada primeira parcela da recomposição salarial das forças de segurança pública do DF. O presidente Jair Bolsonaro, que já era popular entre policiais e bombeiros, certamente terá um upgrade no conceito da categoria. Para policiais, o aumento é bem abaixo do esperado. Mas já é um alento em tempos de crise econômica.

Com o aumento, o vencimento de um delegado no topo da carreira passa de R$ 22.805,00 para R$ 24.629,40. Mesmo salário dos peritos criminais. No caso dos agentes, o aumento foi de R$ 13.751,00 para R$ 14.851,63. No caso policiais militares e bombeiros o coronel passa de R$ 4.487, 23 para R$ 5.609,04, sem considerar os penduricalhos. Os novos valores valem a partir de janeiro e o retroativo sai na próxima folha.

Desmascarados

Na solenidade de assinatura da MP que estabelece os reajustes para as forças de segurança do DF, apenas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI estavam de máscara de proteção contra o novo coronavírus. Justamente os dois que tiveram e já estão recuperados da covid-19. Os demais participantes não se protegeram, seguindo o exemplo do presidente Jair Bolsonaro. Nem mesmo o vice-governador Paco Britto, que representou Ibaneis. Ele chegou de máscara, mas tirou o apetrecho na hora do evento. Ou seja, descumprimento geral do decreto do governador Ibaneis Rocha.

Deputados pedem convocação de Salles

Convocação do ministro do Meio Ambiente na Câmara dos Deputados já reúne 175 assinaturas e está na Mesa para votação. Autor do requerimento, Professor Israel Batista (PV-DF) também protocolou impeachment de Ricardo Salles pelas declarações polêmicas de aproveitar a “pandemia para ir passando a boiada” durante reunião ministerial em abril. A deputada Érika Kokay (PT-DF) também assinou o requerimento de convocação para que o ministro explique a que se referia.

XÔ, covid-19!

O Distrito Federal e Santa Catarina, onde menos se morre por covid-19, ocupam a última posição no ranking da taxa de letalidade, com mortes em 1,57% dos casos.

Alô, alô

O ex-governador Rodrigo Rollemberg ligou para Ibaneis Rocha, ontem, para saber como o seu sucessor estava de saúde. Ibaneis atendeu da UTI do Hospital.

Apelo à aprovação da Lei Aldir Blanc

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa parabenizou a Câmara dos Deputados pela aprovação do Projeto de Lei 1075, já batizado pela comunidade cultural brasileira de Lei Aldir Blanc, uma homenagem ao compositor que morreu recentemente vítima de covid-19. A lei prevê a destinação de R$ 3,6 bilhões para estados, Distrito Federal e municípios, para ações emergenciais de apoio ao setor cultural durante o período da pandemia do novo coronavírus.

“O socorro emergencial para os fazedores das várias linguagens da arte do nosso País é mais que necessário. É premente, pois o setor foi o primeiro a parar e, certamente, será um dos últimos a voltar à situação de normalidade”, afirma Bartolomeu Rodrigues, o Bartô, titular da pasta.

“São trabalhadores de toda a cadeia, de técnicos, operadores aos protagonistas dos espetáculos artísticos, musicais, visuais e tantos outros que nos ajudam a atravessar esses tempos difíceis, mesmo em isolamento, provocados pela pandemia. Além disso, são eles que movimentam nossa economia, gerando milhares de empregos e renda e, principalmente, são em grande parte os responsáveis pelo fortalecimento da nossa identidade como povo”, acrescenta. Bartô faz um apelo para que o Senado aprove a proposição o mais brevemente possível.

Só papos

“General Heleno age como qualquer político corrupto: tenta matar o carteiro para não ter que ler a carta. Ao só me atacar, se exime de responder às questões que pontuei”

Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes

“Ciro Gomes, que eu mal conheço e considero um canastrão, publicou um vídeo com uma série de ofensas a mim. Não vou responder, porque o considero um lixo humano, nem vou processá-lo, por ser um caso igual ao Adélio, inimputável por ser débil mental”

General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional