Desde que assumiu a presidência do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF), o médico Juracy Lacerda Cavalcanti Jr, especialista em gestão hospitalar, adotou métodos de eficiência da iniciativa privada na administração do Hospital de Base, do Hospital de Santa Maria e das UPAs. A mudança passa pelo acesso a informações. Juracy tem on-line todos os dados sobre tempo de espera nas filas de atendimento, origem dos pacientes, tipos de doenças mais comuns, tempo de demora dos pareceres médicos, procura por consultas e tratamentos de moradores de outros estados.
Com esse detalhamento, ele tem argumentos para debater em reuniões e cobrar. Por exemplo, os dados indicam que as unidades administradas pelo Iges-DF atenderam, em 2023, 1.174.727 pacientes, sendo 77% em clínica médica. Desses, 10% vieram de Goiás. “Quando cheguei, vi a necessidade de organizar as informações e montamos, sem qualquer custo, só com nosso pessoal, esse sistema de acompanhamento de dados”, explica. Antes de assumir a presidência do Iges-DF, Juracy trabalhava no Hospital Daher. Além de atuar na administração, entrava na linha de frente, como ocorreu, por exemplo, na pandemia, quando trabalhou atendendo pacientes até sofrendo com uma dengue.
Atenção a quem precisa de cuidados
O Iges–DF tem acompanhado dados sobre atendimentos psiquiátricos nas UPAs para mapear casos graves de doenças mentais. São pacientes que procuram ajuda de forma reiterada, o que configura que podem ter um surto. Essas pessoas deverão ser procuradas pelas equipes da Saúde da Família e pelos CAPs (Centros de Atenção Psicossocial). Depois da tragédia na Polícia Militar, a medida será reforçada.
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Saúde mental na pauta dos governadores
A saúde mental também será tema de debates entre os governadores de sete unidades da federação que compõem o consórcio Brasil Central (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão e Rondônia. As mortes na PMDF demonstraram que esse é um tema que não pode ser escondido debaixo do tapete.
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Mais próximos
Marcada para a próxima semana, a primeira edição do Fórum Brasil Central tem aproximado os governadores participantes em torno dos mesmos problemas. E tem operado milagres, como a aproximação ou, no mínimo, construção de uma relação amistosa entre os governadores do DF, Ibaneis Rocha, e de Goiás, Ronaldo Caiado. No ano passado, na reunião em Rio Quente, perto de Caldas Novas, muita gente achou que Ibaneis não iria. Mas foi e passou dois dias.
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Entre Brasília, São Paulo e Salvador
Depois do casamento neste sábado, Flavia Peres vai continuar se dividindo entre Brasília e São Paulo. Ela passa os fins de semana aqui e os dias úteis na capital paulista, sem deixar de ir com frequência a Salvador, onde preside o Instituto Terra Firme, voltado a ações sociais, inaugurado em novembro no Museu de Arte Moderna da Bahia, com a presença de muitos políticos baianos. Augusto Lima, o noivo, é de Salvador, mas tem escritório em São Paulo. No primeiro semestre de 2023, o Banco Master apresentou lucro de R$ 290,5 milhões, com alta de 384% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo reportagem de O Globo.
Felicidade
Flávia Peres, agora Lima, está muito feliz. “Já sofri muito. O que mais desejo agora é que todos sejam felizes. De coração”, disse a ex-deputada à coluna.
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Vamos pedalar?
O Executivo sancionou a Lei do Cicloturismo, para incentivar o uso da bicicleta para turismo. A lei entra em vigor em 180 dias. Além de estimular o ciclismo e o turismo ecológico, a iniciativa tem como propósito promover o lazer e a atividade física, valorizar a cultura e os atrativos do DF, além de movimentar a economia. O autor da proposta, deputado Robério Negreiros (PSD), líder do governo na Câmara Legislativa, afirma que o cicloturismo é uma atividade reconhecida mundialmente, e cita o exemplo da EuroVelo, a Rede Europeia de Ciclovias, que inclui 17 rotas cicláveis de longa distância que cruzam o continente europeu.
“O cicloturista diferencia-se do turista comum, pois seu objetivo não é simplesmente chegar ao destino final, mas aproveitar o caminho, que geralmente percorre estradas rurais e secundárias com muitos atrativos naturais e culturais”, argumenta o distrital. Para viabilizar a prática no DF, a lei prevê a definição de rotas, que devem observar o relevo, as bacias hidrográficas e a formação histórica, cultural e social de cada região.
Além disso, a norma atribui ao Poder Público a obrigação de mapear e implantar sinalização dos atrativos naturais, monumentos históricos, hospedagens e outros serviços presentes nas rotas. O DF possui uma malha cicloviária de cerca de 664km, com circuitos em 30 regiões administrativas.
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Receptadores de cabos e fios poderão ser multados em até R$ 24 mil
Empresas de telefonia, metrô e energia enfrentam interrupções em seus serviços devido a roubos de cabos e fios, com prejuízos financeiros e impacto na vida dos usuários. De olho numa solução para esse problema, foi sancionada lei de autoria do deputado distrital Eduardo Pedrosa (União).
A legislação estabelece multas de até R$ 24 mil para estabelecimentos flagrados receptando esse tipo de material. Eduardo Pedrosa relembra casos específicos, como os furtos de cabos da rede de energia do metrô de Brasília, que chegaram a paralisar a cidade, gerando transtornos consideráveis para os usuários desse meio de transporte cotidiano.