Coluna Eixo Capital, por Carlos Alexandre de Souza
É grande a lista de secretários e ex-secretários do governo Ibaneis interessados em disputar uma vaga à Câmara dos Deputados nas eleições de 2022. José Humberto Pires (Secretário de Governo), André Clemente (Economia), Gilvan Máximo (Ciência e Tecnologia) e Anderson Torres (ex-secretário de Segurança e atual Ministro da Justiça) já buscam apoios para disputar uma das oito cadeiras. As conversas para atrair deputados distritais eleitos e suplentes bem colocados ocorrem em ritmo frenético. A questão é: quem terá fôlego para suportar a maratona de solavancos até o final? Até porque há outros possíveis candidatos ligados ao governador, como os deputados Celina Leão (PP-DF) e Julio Cesar (Republicanos-DF).
A vaga que será aberta em dezembro no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), com a aposentadoria do conselheiro Paiva Martins, pode ajudar o governador a resolver o imbróglio. Isso se a tese sobre a escolha de um nome não técnico e de fora dos quadros do Tribunal for aceita. Conta aí, também, a escolha da vaga de vice de Ibaneis. Há sinais claros, hoje, de que um dos nomes mais cotados é o da ministra Flavia Arruda. Arestas entre Ibaneis e o ex-governador José Roberto Arruda começam a ser aparadas. Ganha com isso o candidato ao Senado, o empresário Paulo Octávio.
Juntos e mais fortes
A pré-candidatura do distrital Leandro Grass (Rede) ao Buriti dificulta os planos do senador José Reguffe (Podemos) de formar uma frente ampla de oposição a Ibaneis Rocha. Além de Joe Valle (PDT), possível candidato a vice na chapa, Reguffe tem conversado com Izalci Lucas (PSDB), Leila Barros (Cidadania) e o PSB de Rodrigo Rollemberg. A saída da Rede de Marina Silva, amiga próxima de Reguffe, fragiliza a aliança considerada imbatível. Isso tudo se Grass levar a campanha até o fim.
Depois do primeiro encontro com o presidente Bolsonaro, o ex-presidente Michel Temer esteve no Palácio do Buriti, acompanhado de seu ex-ministro e atual Secretário de Governo do DF, Gustavo Rocha. Ele foi visitar o governador Ibaneis Rocha, de quem ficou amigo desde que ele emprestou seu avião quando Temer foi libertado. O ex-presidente falou sobre o trabalho que estava ajudando a fazer para reduzir a tensão entre os Poderes e aproveitou para dar um conselho ao governador: aproveite sua popularidade, saia às ruas, veja as obras que estão sendo feitas e encontre seus eleitores.
É melhor sair
Paralelamente ao esforço de negociação da Polícia Militar para retirar apoiadores de Bolsonaro que insistiam em permanecer na Esplanada, o pedido de habeas corpus negado pelo STJ para os manifestantes foi determinante para a desocupação da área central de Brasília. Os autores do pedido queriam ter assegurado o direito de locomoção até o dia 20, sem ser interpelados pela Polícia Militar. Mas o ministro Joel Ilan Paciornik negou o salvo-conduto. Após tratativas com a PMDF, os manifestantes se comprometeram a sair do local até a manhã de hoje.
Conversão
Na mesma linha de Flávio Bolsonaro, filho 01 do presidente, Robson Rodovalho, líder da igreja Sara Nossa Terra, usou a conta do Instagram pra justificar o recuo de Bolsonaro em relação às ameaças ao STF. O bispo postou, ontem à noite, uma foto de Jair Bolsonaro chorando: “Força, presidente, sua liderança é imprescindível para encontrar o caminho da paz e das mudanças que o país precisa”. A postagem do senador era ainda mais apelativa: mostrava o presidente levando intensa chuva e a frase: “Acreditem no capitão.”
Cassação arquivada
O Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-DF arquivou o pedido de cassação de registro profissional de Roberto Caldas, ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O pedido partiu da ex-mulher do advogado, Michella Marys, que denunciou Caldas por violência doméstica. No final de agosto, a 1ª Turma Criminal do TJDF absolveu o réu das acusações.
Marco temporal
Antônio Alberto Vale Cerqueira, presidente do colegiado, entendeu que o pedido de cassação de registro não tem aplicação no caso porque baseia-se em uma súmula posterior à suposta ocorrência dos fatos, em 2017. Somente a partir de 2019 a violência doméstica passou a ser um elemento para julgar uma possível falta ética do associado da OAB.
Perda de visão
O Distrito Federal foi condenado a pagar uma indenização de R$ 35 mil a um preso que perdeu a visão do olho direito após ser atingido por bala de borracha no Centro de Detenção Provisória. O episódio ocorreu em 2019, quando agentes penitenciários tentavam conter uma briga entre dois detentos. Além da compensação financeira por danos morais, o juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública determinou o pagamento de pensão vitalícia, no valor de 1/3 de salário mínimo. Cabe recurso à decisão.
Deu B.O.
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) registrou, ontem (9/9), boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Legislativa da Câmara. Ela relatou que tem sido alvo de ameaças, injúrias e xingamentos nas redes sociais e por meio de ligações telefônicas. “Entrei com Boletim de Ocorrência para que seja investigada uma série de ameaças que tenho recebido pelas redes sociais e por ligações. Não pode ficar assim, as pessoas têm que responder por isso. Nós vamos investigar todas essas ameaças e os responsáveis terão que responder na Justiça”, avisou Kokay.
Brasília-Ottawa
Em visita ao vice-governador Paco Brito, a embaixadora do Canadá, Jennifer May, destacou a intenção de intensificar a parceria com o GDF. “Nossa prioridade é a área de infraestrutura, um setor de muito interesse para nós por entendermos que é uma causa nobre”, explicou a representante diplomática. “Posso garantir a investidores que nós temos as melhores condições”, retribuiu Paco.
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