Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou recurso que pedia a suspensão da inelegibilidade da distrital Liliane Roriz (PTB), enquanto não transita em julgado o processo em que houve a condenação da parlamentar por corrupção eleitoral e falsidade ideológica. A decisão, publicada na última sexta-feira, é do ministro Luiz Fux.
De acordo com o magistrado, estão ausentes, nos autos, requisitos que autorizem o provimento cautelar. “Inicialmente, não há notícias de que a recorrente pretenda candidatar-se a algum cargo eletivo, não havendo, sob o espectro da capacidade eleitoral passiva, perigo, por ora, de dano”, apontou Fux.
A condenação contestada, proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), aconteceu em abril de 2017. Segundo a ação movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), a deputada ofereceu vantagens indevidas a eleitores em troca de votos e não declarou, na prestação de contas, as despesas com pessoas que trabalharam na campanha.
Além da inelegibilidade, a pena fixada prevê 4 anos, 5 meses e 8 dias de reclusão em regime semi-aberto e 60 dia-multa — cada um equivale ao salário mínimo à época do crime, em 2010, ou seja, aproximadamente R$ 30,6 mil. As punições devem ser convertidas em prestação de serviços à comunidade.
Em março de 2016, o TRE-DF havia condenado a distrital pelos mesmos crimes. Ela recorreu da decisão e aguarda a análise do recurso no TSE. Após a veredito, novas testemunhas surgiram alegando a compra de votos, o que levou o MPE a mover a nova ação, julgada em abril passado.
Outras investigações
O episódio também é alvo de um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). A suspeita, nesse caso, é que o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) atuou em suposto esquema de compra de votos para beneficiar Liliane Roriz. Os dois são investigados por compra de votos e peculato.
O inquérito foi instaurado pela Polícia Federal, tendo em vista que servidores nomeados por Rosso, à época governador do Distrito Federal, estariam a serviço da campanha da então candidata. Eles prestavam serviços no comitê eleitoral. Isso consistiu em troca de votos em favor da distrital.
Em junho de 2016, o Tribunal Regional Eleitoral do DF declinou da sua competência para o STF, uma vez que Rosso dispõe de foro privilegiado. Os parlamentares negam as acusações.
Coluna por Ana Dubeux — No combate contra a violência de gênero, a vice-governadora Celina…
Texto por Ana Dubeux publicado nesta sexta-feira (26/12) — O Ecad (Escritório Central de Arrecadação…
Coluna por Ana Dubeux — Odette Ernest Dias, que nos deixou ontem, desembarcou em Brasília…
Texto por Ana Dubeux — Em meio a um cenário de fortes tensões institucionais, avanço…
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de dezembro de 2025, por Ana Dubeux Depois de…
Coluna Eixo Capital de 23 de dezembro de 2025, por Ana Dubeux O filme sobre…