Não poderiam ser mais atuais os relatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, gravados em 1996, sobre a contaminada relação entre o Executivo e o Congresso. No diário verbal, parcialmente publicado pela revista Piauí, FHC fala do dissabor de demitir uma companheira que considerava competente, Dorothea Werneck, do Ministério da Indústria e Comércio, para alojar o grupo de Maluf, em troca de votos no Congresso. “Dorothea é uma pessoa admirável e fui ficando com raiva de mim mesmo. Porque na verdade eu fiz a escolha de Sofia, não tinha jeito, eu sei que não tem jeito, porque ou tem o PPB, ou não passam as reformas”, contou num dos trechos.
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“Começo a sentir o travo amargo do poder, no seu aspecto mais podre de toma lá, dá cá, porque é isto: se eu não der algum ministério, o PPB não vota; se eu não puser o Luiz Carlos Santos, o PMDB não cimenta, e muitas vezes – o que Dorothea diz tem razão – fazemos tudo isso e eles não entregam o que prometeram”, disse o ex-presidente Fernando Henrique. O tucano revela que neste momento chorou. A presidente Dilma Rousseff e o governador Rodrigo Rollemberg precisam ler esse material. A íntegra do que o ex-presidente registrou, entre 1995 e 2002, será publicado em três edições pela Companhia das Letras.
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