Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos
Há um jogo de torcida contra e a favor no meio político para o sim do empresário José Humberto Pires como chefe da Casa Civil ou a algum cargo equivalente a ser criado na estrutura de poder para abrigá-lo. O assunto ferve nos bastidores. Muita gente aposta que ele pode se tornar não só o principal assessor do governador Ibaneis Rocha, como também um nome a crescer para as próximas eleições. José Humberto está na Europa e só tomará uma decisão na volta, na próxima semana.
Kelly Bolsonaro, ao assumir o mandato na Câmara Legislativa, deve ter muito trabalho caso adote a postura de defensora do Presidente da República. Nos discursos e atuações da oposição, os ataques ao Palácio do Planalto são bem mais veementes que os dirigidos ao Buriti.
Não é Peppa como o “e” aberto como a porquinha que faz muito sucesso entre a criançada, como a coluna mostrou no último domingo. O provável próximo deputado suplente a assumir a Câmara Legislativa, Pepa, de Pedro Paulo de Oliveira, não gostou da comparação. Ele foi candidato pelo PSC representando Planaltina, onde é conhecido pelo apelido. Servidor público de carreira do GDF, Pepa sonha assumir o mandato na hipótese de licença do deputado Iolando (PSC), que deve ir para o Executivo. Pepa teve 10.048 votos e atualmente é subsecretário de Cultura do DF.
O deputado Daniel Donizet (PSDB) não tem planos de ficar muito tempo como administrador regional do Gama. Ele entra no cargo para destituir a atual administradora, Juliana Navarra, a quem Donizet dirigiu palavras bem críticas. Feito o serviço, ele volta para a Câmara. O distrital pretende montar uma base política na cidade, e a administradora estava atrapalhando.
O líder do governo na Câmara Legislativa, Cláudio Abrantes (PDT), discorda da decisão do governador Ibaneis Rocha (MDB) de cortar recursos do FAC (Fundo de Apoio à Cultura) para destiná-los à reforma do Teatro Nacional. Segundo Abrantes, que já foi ator, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, com recursos do Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano do DF) podem ser repassados a essa finalidade.
Nomeado para um cargo na Presidência do Senado, o ex-senador Hélio José (Pros/DF) pode agora oficializar sua presença no plenário. Desde que encerrou seu mandato, o ex-parlamentar costuma frequentar o Congresso, mesmo sem ter conseguido se eleger deputado federal, como era sua pretensão nas últimas eleições. Ele terá um salário de R$ 5.133,63 no cargo para o qual foi nomeado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM/AP). Hélio José não parece afinado com o novo chefe, aliado do presidente Jair Bolsonaro. O ex-senador defendeu voto no petista Fernando Haddad e, em discurso no plenário, atacou Bolsonaro: “Não votem nesse fascista, para não ter o Brasil com barricadas na rua! Não votem nesse fascista do Bolsonaro, para que a gente não tenha um Brasil explosivo”. E acrescentou: “Não é possível que o Brasil escolha esse caminho das trevas, da escuridão, da destruição, de arma, de desonestidade, da desorientação, da falta de proposta para a geração de emprego, da falta de proposta para a economia”.
A criação da região administrativa do Pôr do Sol e do Sol Nascente, uma das promessas do governador Ibaneis Rocha, será avaliada pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan) nesta quinta-feira. Na reunião, a segunda da atual gestão, os conselheiros também vão discutir o plano urbanístico das etapas 2 e 4 de Vicente Pires, além de um projeto do governo que desloca lotes da Embaixada da Alemanha para a beira do lago.
R$ 10.858,75. Esse é o preço estimado em licitação do GDF para compra de bandeiras oficiais do Brasil, nos padrões definidos em lei, para serem utilizadas no mastro da Praça dos Três Poderes, em trocas mensais programadas pelo Ministério da Defesa. O GDF pretende comprar 13, ao custo de R$ 141.163,75.
Informações prestadas pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão no curso da ação de improbidade administrativa da Operação Delfos contra três servidores acusados de extorsão contra o Sindicato dos Servidores de Saúde (SindSaúde) foram fundamentais para a confirmação das acusações feitas pelo Ministério Público do DF. Os servidores foram condenados na esfera penal em janeiro, por concussão e lavagem de dinheiro, e ontem saiu a sentença na improbidade. Segundo a Secretaria de Planejamento, os funcionários envolvidos no caso não tinham competência administrativa para fazer exigências à entidade com o objetivo de renovar o cadastro para a liberação de autorização para que o SindSaúde realizasse descontos consignados na folha de pagamentos de seus filiados. Ficou claro para a Justiça que eles queriam arrancar dinheiro do sindicato, como denunciou a presidente da entidade, Marli Rodrigues, e apontou o promotor de Justiça Luís Henrique Ishihara.
Siga o dinheiro
R$ 573.439
É o montante previsto em pregão eletrônico do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para prestação dos serviços de manutenção preventiva e corretiva dos aparelhos de ar-condicionado do órgão.
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