Deputados distritais não gostam de cassar o mandato de colegas. O medo é abrir precedentes que podem se voltar contra seus próprios cargos, em possíveis denúncias feitas por adversários ou pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
No caso da Operação Absentia, no entanto, Robério Negreiros (PSD) está em maus lençóis por três motivos: com temperamento difícil, acumula inimigos; seu partido, o PSD, não tem força política no governo Ibaneis Rocha (MDB), que poderia liderar uma cruzada em seu favor; e, em terceiro lugar, o pecado, se é que ocorreu, é típico da atividade legislativa.
Por isso, pode configurar mais facilmente quebra de decoro parlamentar. O próprio Robério admite que esteve em Orlando (EUA) durante o período de trabalho e teria assinado a lista de presença por engano.
No dia primeiro de novembro, por exemplo, ele estava no parque Islands of Adventures, como indica a imagem registrada por uma brasiliense. Na Flórida, é difícil não esbarrar em turistas brasileiros.
Cassado pela Justiça Eleitoral por sete votos a zero por abuso de poder econômico e com risco de perder o mandato, o deputado José Gomes (PSB), na condição de corregedor da Câmara Legislativa, será o responsável pela análise de uma eventual representação contra o deputado Robério Negreiros (PSD).
O distrital foi alvo ontem da Operação Absentia e é investigado pela Procuradoria-geral de Justiça do DF, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Civil do DF, por fraude na lista de presença em sessões no plenário.
Se eventual representação contra Robério Negreiros (PSD) passar pelo crivo da Mesa Diretora e da Corregedoria, o destino será a Comissão de Direitos Humanos, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa.
Nessa instância, ele deve enfrentar uma posição crítica dos deputados Fábio Félix (PSol) e Leandro Grass (Rede). Assim ficaria praticamente na mão de um antigo desafeto, Agaciel Maia (PL). Foi de Robério o voto que tirou das mãos de Agaciel o comando da Câmara Legislativa em 2017, quando, no último minuto, mudou o voto e deu a vitória a Joe Valle na presidência da Casa.
Poucas vezes, Agaciel demonstrou tanta irritação em plenário. Dois novatos, que como Robério estão na base governista, também integram a Comissão de Ética: João Cardoso (Avante) e Iolando (PSC).
Único representante do DF na comissão especial da reforma da Previdência, o deputado Professor Israel Batista (PV-DF) está entre os 13 votos contrários ao texto aprovado.
O parlamentar acredita que a pressa do governo em aprovar o relatório prejudica o debate na Casa e as mudanças que considera necessárias.
“Os professores continuam injustiçados, os servidores estão sendo punidos e há muita coisa errada. Sabe qual o resultado? O texto precisará ser refeito daqui a 10 anos, porque não resolve o que é central, como padronizar por lei a base de cálculo com despesas e receitas”, aponta.
Os desembargadores Roberval Belinati e Maria de Lourdes Abreu e o juiz de direito Carlos Alberto Martins Filho, do Tribunal de Justiça do DF, foram nomeados como membros da Comissão Eleitoral Geral da Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB. Belinati presidirá pela quinta vez a comissão responsável pelas eleições da AMB.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) perdeu a indicação do presidente da Junta Comercial do DF. O órgão, que saiu da esfera federal e foi transferido para o controle do GDF, era presidido pelo tucano Antônio Eustáquio Corrêa da Costa, conhecido como Professor Tatá.
Saiu ontem a nomeação do diretor financeiro da Federação da Indústria de Brasília (Fibra), Walid Sariedine, como presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do DF.
O advogado Maximilian Patriota Carneiro é o novo vice-presidente. Ele foi da equipe de Juliano Costa Couto no comando da OAB-DF, como secretário-geral da Caixa de Assistência dos Advogados.
Entre deputados, há questionamentos sobre a nomeação dos integrantes da Junta Comercial, Industrial e Serviços do DF sem prévia sabatina e aprovação da Câmara Legislativa, como estabelece o artigo 12 da Lei 6.315/19.
Procurador do DF, o advogado Carlos Mário Velloso Filho foi nomeado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro como ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Filho do ex-presidente do STF e do TSE, Carlos Mário Velloso, o advogado integrou lista tríplice eleita pelos ministros do Supremo, em terceiro lugar.
A advogada Daniela Teixeira, mais votada, foi bombardeada nas redes sociais pelo filho Zero Três, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), por ter protagonizado um caloroso embate com o então deputado Jair Bolsonaro.
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