A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai apreciar, nesta quinta-feira (7/2), um recurso especial que pode livrar Adriana Villela de ser julgada pelo Tribunal do Júri de Brasília como mandante do assassinato dos pais, o ex-ministro José Guilherme Villela e Maria Villela, e da funcionária da casa, Francisca Nascimento Silva. O caso ficou conhecido como o crime da 113 Sul. Sob a relatoria do ministro Sebastião Reis, o recurso, interposto pela defesa de Adriana, pede a nulidade do processo e contesta as provas. Na prática, se o STJ acatar o pedido da defesa, Adriana Vilella não apenas escapará de um Júri popular, mas o processo poderá ser encerrado sem qualquer julgamento ou análise de provas. Quase 10 anos depois do crime, ocorrido em agosto de 2009, três pessoas foram condenadas, mas Adriana não foi julgada. O Ministério Público vai defender, na sustentação oral, de que há provas suficientes para a condenação da ré. O recurso chegou a entrar na pauta da turma em dezembro, mas o julgamento foi adiado para a sessão de amanhã.
Voz em defesa do passe livre
Integrante da oposição, o deputado distrital Fábio Félix (PSOL) será uma das principais vozes na Câmara Legislativa contra o fim do passe livre estudantil. Ontem, na presença do governador Ibaneis Rocha (MDB), ele levantou uma placa defendendo o benefício.
Estreia com projeto em defesa da torcedora
O primeiro projeto de lei apresentado pela senadora Leila Barros (PSB/DF), a Leila do Vôlei, trata de proteção às torcedoras contra atos de violência em ambientes de prática esportiva. A proposta que deverá ser lida amanhã em plenário prevê alterações no Estatuto de Defesa do Torcedor para assegurar às mulheres proteção contra qualquer ato ou omissão baseada no gênero. A senadora também incluiu no projeto a proibição de que torcedores portem ou ostentem cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas e de caráter misógino.
Siga o dinheiro
R$ 150 milhões
É quanto o governador Ibaneis Rocha (MDB) não abre mão de economizar com o passe livre, mesmo negociando com deputados distritais mudanças na proposta original.
Em primeiro lugar no voto popular
Na disputa pela Presidência do Senado, José Antônio Reguffe (Sem partido-DF) teve seis votos. Foram de Capitão Styvenson (Pode/RN), Cid Gomes (PDT/CE), Paulo Paim (PT/RS), Leila Barros (PSB/DF), do próprio Reguffe e de um senador que pediu sigilo. “A única coisa que posso dizer é que foi um voto de uma pessoa ética e decente”, conta o senador do DF. Ao longo do sábado, quando discursou defendendo suas bandeiras, e competiu pelo comando do Senado, Reguffe recebeu milhares de mensagens de apoio nas redes sociais e atingiu o primeiro lugar nos trending topics do Twitter nacional. Se a eleição fosse pelo voto popular, Reguffe poderia ser hoje o presidente do Senado.
Um ano depois…
Hoje completa um ano da queda do viaduto da Galeria dos Estados e a recuperação ainda não foi concluída. Auditoria do Tribunal de Contas do DF, realizada no ano passado, apontou que a situação de outros viadutos ainda era precária e carece de intervenções imediatas.
Estacionamento mais barato para motoqueiros
Motociclistas deverão pagar tarifa mais baixa que os demais veículos em estacionamentos privados de shoppings e centros comerciais. Lei de autoria do deputado Cláudio Abrantes (PDT) entrou em vigor ontem, promulgada pela Câmara Legislativa.
Só papos
“Li o pacote anticrime do Moro: para quem esperava o Plano Real da Segurança, que viesse solucionar problemas relativos à criminalidade, letalidade policial, genocídio da população negra, superpopulação carcerária, etc., as medidas anunciadas são frustrantes e contraproducentes”
Ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT)
“Se é ruim pro PT é maravilhoso para todas as pessoas honestas, íntegras e honradas deste nosso Brasil”
Deputada federal Bia Kicis (PSL/DF)