Crédito: Carlos Moura/SCO/STF. Brasil. Brasília - DF.
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos
Um julgamento decisivo para o Distrito Federal e para o futuro político do governador Ibaneis Rocha está marcado para 13 de junho. Nessa data, o plenário do Supremo Tribunal Federal vai analisar um processo que trata de reajustes de servidores públicos concedidos sem previsão orçamentária. O recurso extraordinário foi ajuizado pelo Governo de Roraima, mas teve repercussão geral reconhecida. Ou seja: o posicionamento da Corte vai valer para todas as unidades da Federação, inclusive o Distrito Federal. Se o STF reconhecer a legalidade dos reajustes concedidos em 2013 pelo então governador Agnelo Queiroz, a Justiça deve determinar o pagamento da terceira parcela pendente do aumento do funcionalismo. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020, não há recursos previstos para a quitação desse débito.
A Secretaria de Segurança Pública do DF lançou a campanha #MetaaColher que incentiva as pessoas a denunciarem casos de violência doméstica para evitar feminicídios.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, gravou uma paródia do filme “Dançando na chuva” e assassinou a língua portuguesa ao dizer “haviam emendas”.
Ele não tem mandato, mas tem agenda e postura de parlamentar, além de um gabinete na Câmara Legislativa. Daniel Maia, filho do distrital Agaciel Maia (PR), é a aposta do pai para sucedê-lo na política. O jovem recebe eleitores na Casa, representa o pai em compromissos, visita escolas públicas, empresas e inaugura obras públicas. Na tarde de sexta-feira, por exemplo, ele divulgou fotos de pelo menos quatro reuniões realizadas por ele, dentro da Câmara Legislativa. Se Agaciel tentar uma vaga no Congresso nas próximas eleições, poderá lançar o filho candidato a distrital.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa (CCJ) votou pela inadmissibilidade do projeto que concede o título de cidadão honorário de Brasília ao ex-presidente Michel Temer. A proposta foi apresentada em 2016, pelo então distrital Wellington Luiz, também do MDB. Um dos requisitos para a concessão da honraria é possuir “idoneidade moral e reputação ilibada”. No relatório de rejeição à proposta, os distritais lembram que Temer “é alvo de diversos inquéritos policiais no âmbito da Operação Lava-Jato e outras operações, motivo pelo qual não se pode afirmar, com clareza, que preenche o requisito da idoneidade moral e reputação ilibada”.
O ministro do TCU Bruno Dantas teve um papel importante no destino do promotor Leonardo Bandarra, condenado pelo TRF da 1ª Região. Ele era conselheiro do CNMP e cobrou providências quando as primeiras suspeitas contra Bandarra tornaram-se públicas. Mas o próprio Ministério Público do DF, por meio do antigo NCOC (hoje Gaeco), e a Corregedoria também fizeram o dever de casa, ao investigarem e apontarem indícios.
O Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal negou um pedido para “importação” de resíduos médicos de São Paulo e de Minas Gerais para a capital federal. Responsável pelo lixão hospitalar que funciona em Ceilândia, a empresa Stericycle Gestão Ambiental recorreu até à Justiça para tentar trazer resíduos de outras unidades da Federação para serem processados no DF. A empresa queria autorização para importar materiais de categorias que incluem resíduos com agentes biológicos com risco de infecção e substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, além de produtos perfurocortantes, como agulhas e bisturis. O pedido incluía ainda a solicitação para trazer ao DF resíduos industriais classificados como perigosos, como os reativos, corrosivos ou tóxicos.
A legislação que trata da gestão do lixo no DF estabelece que os resíduos sólidos gerados em outros estados só podem ser aceitos no DF se a “importação” for previamente aprovada pelo Conselho de Meio Ambiente. Diante da demora do colegiado em analisar o pedido da Stericycle, a empresa recorreu ao TJDFT para conseguir autorização para a operação. Mas a Vara de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano entendeu que “a recepção e o manejo de lixo hospitalar é atividade de elevadíssimo impacto ambiental, não sendo sensato, para dizer o mínimo, a dispensa liminar da atuação de órgão de controle administrativo”. A Justiça deu prazo de 30 dias, sob risco de multa de até R$ 10 milhões, para o conselho avaliar o imbróglio. Na semana passada, o colegiado negou o pedido.
O presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB), promete pautar já nesta semana a votação de projetos de interesse do setor produtivo incluídos na agenda legislativa da Fibra. A Federação das Indústrias de Brasília lançou, na semana passada, um documento que reúne propostas em tramitação na Casa de interesse do empresariado. O projeto que regulamenta a transferência da Junta Comercial da União para o DF também deve ser votado nos próximos dias.
A Polícia Militar revistou boa parte dos participantes da Marcha da Maconha, realizada na última quinta-feira, entre a Catedral e o Supremo Tribunal Federal. Entre os manifestantes que levaram baculejo dos PMs estava o deputado distrital Fábio Félix, do PSol. Ele não deu carteirada: esperou na fila para ser revistado, assim como os outros participantes do protesto. O grupo pressionava os ministros do Supremo pela descriminalização de drogas. O tema estava previsto para entrar na pauta da Corte na semana que vem, mas houve um adiamento por determinação do presidente do STF, Dias Toffoli.
Em cinco meses de mandato, a deputada Paula Belmonte (Cidadania/DF) conseguiu brigar com a deputada Flávia Arruda (PR/DF), com o governador Ibaneis Rocha (MDB) e com a primeira-dama, Mayara Noronha. Na última sexta-feira, ela ficou irritada por não poder discursar em evento realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e voltado à infância, como a coluna mostrou ontem. No temperamento, Paula está substituindo, na bancada do DF, os ex-deputados Alberto Fraga (DEM) e Laerte Bessa (PR), que não se elegeram.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) garante que não tem pressa para escolher o novo chefe da Casa Civil, que vai substituir Eumar Novacki. O coronel da PM deixou o cargo há duas semanas. Enquanto isso, o advogado Gustavo Rocha acumula a função com a de secretário de Justiça e Cidadania.
O governo entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma lei distrital que proíbe a terceirização dos serviços de vistoria veicular no Distrito Federal. Se o Tribunal de Justiça derrubar a lei, sancionada em 2016, o GDF poderá repassar os serviços à iniciativa privada. No mês passado, durante o lançamento da campanha Maio Amarelo, o governador Ibaneis Rocha defendeu a medida como uma forma de liberar servidores para atividades fim. O Sindicato dos Servidores do Detran é contra a concessão de vistorias a empresas privadas.
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